Dados divulgados nesta quinta-feira (26) pelo Banco Central mostram que a taxa de inadimplência das operações de empréstimos das pessoas físicas alcançou 8,3% em janeiro deste ano, a mais elevada desde maio de 2002, quando estava em 8,4%.
"A inadimplência de fato cresceu. Para janeiro, isso não causa estranheza. Em quase todos os meses de janeiro, tivemos elevação da inadimplência no passar do ano. Se deve a um maior comprometimento das famílias e leva a atraso de pagamentos. É um mês em que está se pagando dispêndios de dezembro e há também gastos com matrículas. Evidente que tem algum efeito da crise, mas já começa a haver retomada", avaliou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes.
Segundo ele, o Banco Central está sempre atento a estes números. "A inadimplência é alta pelo padrão observado ao longo de 2007 e 2008. Mas hoje essa evolução mais recente não mostra aceleração tão significativa assim. Tem que monitorar. A expectativa é que esse nível de inadimplência se estabilize e caia mais adiante", disse Lopes.
O chefe do Departamento Econômico do BC acrescentou que a inadimplência das pessoas físicas também está "muito marcada" pela carteira de financiamento de veículos do bancos, ou seja, por suas operações de vendas de automóveis. Nestas operações, a taxa de inadimplência somou 4,7% em janeiro, o maior patamar da série histórica, iniciada em 2000.
No caso das empresas, a taxa de inadimplência somou 2% em janeiro deste ano, o maior valor desde fevereiro do ano passado. Também é a mesma taxa de inadimplência registrada em janeiro de 2008. A taxa geral de inadimplência, por sua vez, que abrange as operações de pessoas físicas e de empresas, somou 4,6% em janeiro deste ano, a mais alta desde agosto de 2007 (4,7%). "Dadas as condições que passamos no fim do ano, não é nada extraordinário", disse Lopes.
"A inadimplência de fato cresceu. Para janeiro, isso não causa estranheza. Em quase todos os meses de janeiro, tivemos elevação da inadimplência no passar do ano. Se deve a um maior comprometimento das famílias e leva a atraso de pagamentos. É um mês em que está se pagando dispêndios de dezembro e há também gastos com matrículas. Evidente que tem algum efeito da crise, mas já começa a haver retomada", avaliou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes.
Segundo ele, o Banco Central está sempre atento a estes números. "A inadimplência é alta pelo padrão observado ao longo de 2007 e 2008. Mas hoje essa evolução mais recente não mostra aceleração tão significativa assim. Tem que monitorar. A expectativa é que esse nível de inadimplência se estabilize e caia mais adiante", disse Lopes.
O chefe do Departamento Econômico do BC acrescentou que a inadimplência das pessoas físicas também está "muito marcada" pela carteira de financiamento de veículos do bancos, ou seja, por suas operações de vendas de automóveis. Nestas operações, a taxa de inadimplência somou 4,7% em janeiro, o maior patamar da série histórica, iniciada em 2000.
No caso das empresas, a taxa de inadimplência somou 2% em janeiro deste ano, o maior valor desde fevereiro do ano passado. Também é a mesma taxa de inadimplência registrada em janeiro de 2008. A taxa geral de inadimplência, por sua vez, que abrange as operações de pessoas físicas e de empresas, somou 4,6% em janeiro deste ano, a mais alta desde agosto de 2007 (4,7%). "Dadas as condições que passamos no fim do ano, não é nada extraordinário", disse Lopes.
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