segunda-feira, janeiro 04, 2010
Servidores indiciados por passagens são de 39 gabinetes
A Comissão de Sindicância da Câmara encontrou indícios para processar administrativamente 45 servidores por supostamente fazer comércio ilegal de passagens aéreas dos deputados. Um deles faleceu e seu caso acabou arquivado. Os funcionários pertencem a 39 gabinetes de parlamentares. A maioria dos congressistas demitiu os subordinados temendo "contaminação" com a farra das passagens.
A máfia das passagens consistia em obter créditos de passagens para uso exclusivo dos deputados a trabalho em agências de turismo, que os comercializam a terceiros se valendo de descontos. Para dar os descontos, os agentes obtinham deságios na compra, empréstimo ou antecipações desses créditos com intermediários ou funcionários dos gabinetes.
A Corregedoria abriu processo apenas contra alguns dos 39 parlamentares que chefiavam os funcionários.Pelo menos oito parlamentares (20% do total) são investigados pelo órgão comandado por Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA).Até agora, apenas Eugênio Rabelo (PR-CE) teve o caso arquivado.(Congresso em Foco)
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