Em entrevista ao Jornal da Globo, na sede da TV Globo, em São Paulo, que aconteceu na noite de segunda-feira, 30, a candidata à Presidência, Dilma Rousseff (PT), defendeu o presidente Lula em relação aos presos políticos de Cuba, disse que não é o momento de definir os ministérios e acusou os adversários de estarem fazendo "uso eleitoral" da questão do vazamento do sigilo de dados de integrantes do PSDB.
Em relação ao futuro ministério e petistas envolvidos em escândalos, como José Dirceu, que participa da campanha da petista, Dilma se esquivou e disse que por questão de respeito à população não tem discutido o futuro governo porque ainda não foi eleita.
"Para você começar a discutir um governo, eu teria de estar eleita. Se eu colocar a carroça na frente dos bois, em vez de eu discutir os programas do governo, em vez de eu dizer o que eu quero para as pessoas me escolherem como presidenta do Brasil, eu vou ficar discutindo uma coisa que não aconteceu. Por que, cá entre nós, pesquisa não ganha eleição. O que ganha eleição é voto na urna", explica a petista.
Perguntada sobre o que ela sentiu quando Lula disse que os presos políticos de Cuba era como bandidos em São Paulo, a petista fez uma defesa do presidente e disse que ele foi um dos responsáveis pela soltura dos cubanos.
"Eu acho que a trajetória política e de vida do presidente Lula não pode permitir que a gente acredite que o presidente Lula foi uma pessoa que não lutou a vida inteira pelos direitos humanos", ressalvou. Por fim, a candidata petista afirmou que ela é pessoalmente solidária aos presos políticos de Cuba. "Sou contra crimes de opinião, crimes políticos ou crimes por pensar, por querer ou por opor e vou defender isso a minha vida inteira", conta.
Hoje Serra será o entrevistado.(Estadão)
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