Jornalistas promoveram na última terça-feira (31) um protesto contra o fim da versão impressa do Jornal do Brasil. A manifestação aconteceu na Cinelândia (RJ) e reuniu cerca de 200 pessoas.
A presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro, Suzana Blass, declarou ao portal Correio 24 Horas que lamentava a decisão do JB de ser publicado apenas no formato digital, e se disse preocupada por possíveis demissões de funcionários da empresa.
De acordo com a Agência Brasil, o diretor de Administração e Tecnologia do jornal, Humberto Tanure, afirmou que não haverá demissões de jornalistas, e que a redação do veículo deverá contar com 70 profissionais, podendo crescer com a incorporação de novas plataformas, como os tablets.
A versão digital do JB foi lançada nesta quarta-feira (01/09). O recurso foi utilizado como forma de a empresa tentar reduzir os problemas financeiros. A publicação acumulou R$ 800 milhões em dívidas trabalhistas.
O jornal chegou a ter 230 mil exemplares aos domingos no final dos anos 60, e suas edições durante a ditadura militar (1964-1985) são consideradas históricas. Segundo o jornalista Israel Tabak, o JB teve grande importância no período pós-64 pela sua postura independente.
Nos primeiros 15 dias do JB Online, o acesso será gratuito. Depois, será cobrada uma mensalidade de R$ 9,90 pelos conteúdos jornalísticos do site.(Portal Imprensa)
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