O Departamento de Segurança Doméstica dos Estados Unidos e o senador americano Joe Lieberman, presidente da comissão de Segurança Nacional do Senado, confirmaram ter pressionado a Amazon para que derrubasse o site WikiLeaks, que publica documentos secretos do governo estadunidense. A página online ficou fora do ar por cerca de cinco horas.
"Eu peço a qualquer outra companhia ou organização que esteja abrigando o WikiLeaks a imediatamente encerrar a sua relação com o site", afirmou Lieberman.
A página era hospeda no servidor da Amazon Web Services. Com o corte do serviço, o site foi transferido para o servidor sueco Bahnhof. A Amazon não se pronunciou sobre as acusações.
No Twitter, o WikiLeaks, de Julian Assange, demostrou ironia. "Servidores do WikiLeaks na Amazon derrubados. Liberdade de expressão na terra dos livres. Tudo bem, nosso $ agora é gasto para empregar pessoas na Europa".
Assange é procurado pela Interpol, a pedido da corte criminal de Estocolmo. O fundador do site é acusado de estupro, assédio sexual e coerção ilegal. Assange nega todos os crimes e diz que as acusações fazem parte de uma perseguição para desmerecer seu trabalho.
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