O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) apresentou aceleração de 0,98%, no mês de janeiro. Em dezembro de 2010, a variação foi de 0,38%. Já no acúmulo de 12 meses, o índice teve alta de 11,27%, segundo os dados da Fundação Getulio Vargas divulgados nesta terça-feira.
Em janeiro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) ficou em 0,96%, ante 0,21% no mês anterior. O índice relativo a bens finais apresentou queda de 0,16%. Em dezembro, a taxa foi de -0,60%. O avanço de preços do subgrupo alimentos in natura ( de -7,59% para -1,33%) foi a principal contribuição. O índice de bens finais (ex), resultado da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, teve variação de -0,11%, após não ter variado no mês anterior.
O índice relativo ao grupo bens intermediários subiu de 0,53% para 0,81%. A principal influência no resultado veio do subgrupo materiais e componentes para a construção que passou de uma queda de 0,21% para uma alta de 0,67%. O índice de bens intermediários (ex), calculado depois da exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou 0,85% contra 0,57% em dezembro.
Já em relação às matérias-primas brutas, a aceleração do índice passou de 0,74%, em dezembro, para 2,46% em janeiro. Exerceram as principais influências: minério de ferro (de -1,53% para 3,69%), algodão em caroço (de 3,99% para 18%) e bovinos (de -4,80% para -0,88%). Na contramão, estão aves (de 7,29% para -5,77%), soja em grão (de 1,96% para 0,10%) e suínos (de -1,89% para -6,65%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou de 0,72% em dezembro ante 1,27% em janeiro. Quatro das sete classes de despesa tiveram acelerações significativas, destaque para educação, leitura e recreação (de 0.37% para 4,01%). Dentro desse grupo, o item cursos formais variaram 6,82%.
Gastos com transportes (de 0,59% para 2,69%), despesas diversas (de 0,51% para 1,25%) e habitação (0,29% para 0,34%) ficaram mais caros também. Na contramão, os gastos com vestuário (de 0,80% para -0,12%), alimentação (de 1,43% para 1,36%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,53% para 0,46%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), em janeiro, passou de 0,67% para 0,41%. Dos três componentes do índice, apresentou desaceleração apenas mão de obra, de 1,28% para 0,12%. Já a taxa do grupo materiais e equipamentos passou de 0,05% para 0,35%, e a do grupo de serviços avançou de 0,24% para 1,95%.
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