O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, fez um alerta para que os países em desenvolvimento, como o Brasil, fiquem atentos aos riscos inflacionários. "Temos uma recuperação em velocidades múltiplas. No mínimo, estão lidando com superaquecimento", disse sobre as economias em desenvolvimento.
Durante o Fórum Bruxelas sobre política internacional, Zoellick afirmou que as economias em desenvolvimento precisam olhar para políticas monetárias e cambiais para lidar com as pressões inflacionárias. O ex-primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, advertiu, por sua vez, que as economias ocidentais podem ficar travadas pela elevada taxa de desemprego e baixo crescimento, caso do G-20 não obtenha progresso nas discussões sobre os desequilíbrios globais.
Ele explicou que, pelo atual regime de políticas, o crescimento mundial pode estar se aproximando do pico, mesmo com o anêmico crescimento das economias avançadas. Segundo ele, sem um "acordo global de crescimento", os países desenvolvidos terão seu crescimento reduzido à metade do da era pré-crise econômica. Ele disse ainda que os líderes globais estão "se recolhendo em suas conchas" no momento.
"O problema é o mini-lateralismo. Há pouca cooperação internacional sobre grandes desafios, como a volatilidade dos preços dos alimentos e da energia, comércio e pobreza. Acredito que deveríamos ser mais otimistas sobre nossa habilidade de lidar com essas coisas", observou, citado pela Agência Estado.
Pascal Lamy, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), disse que o G-20 desempenhou um papel defensivo útil na contenção do protecionismo durante a crise financeira, mas fez pouco no campo ofensivo. Ele defendeu também que pode estar chegando a hora de os países recorrerem a um plano B para solucionar o impasse em torno da rodada Doha de livre comércio.
Durante o Fórum Bruxelas sobre política internacional, Zoellick afirmou que as economias em desenvolvimento precisam olhar para políticas monetárias e cambiais para lidar com as pressões inflacionárias. O ex-primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, advertiu, por sua vez, que as economias ocidentais podem ficar travadas pela elevada taxa de desemprego e baixo crescimento, caso do G-20 não obtenha progresso nas discussões sobre os desequilíbrios globais.
Ele explicou que, pelo atual regime de políticas, o crescimento mundial pode estar se aproximando do pico, mesmo com o anêmico crescimento das economias avançadas. Segundo ele, sem um "acordo global de crescimento", os países desenvolvidos terão seu crescimento reduzido à metade do da era pré-crise econômica. Ele disse ainda que os líderes globais estão "se recolhendo em suas conchas" no momento.
"O problema é o mini-lateralismo. Há pouca cooperação internacional sobre grandes desafios, como a volatilidade dos preços dos alimentos e da energia, comércio e pobreza. Acredito que deveríamos ser mais otimistas sobre nossa habilidade de lidar com essas coisas", observou, citado pela Agência Estado.
Pascal Lamy, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), disse que o G-20 desempenhou um papel defensivo útil na contenção do protecionismo durante a crise financeira, mas fez pouco no campo ofensivo. Ele defendeu também que pode estar chegando a hora de os países recorrerem a um plano B para solucionar o impasse em torno da rodada Doha de livre comércio.
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