O Brasil é o país que dá sinais mais claros de desaceleração econômica entre as principais economias do planeta, afirma a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
De acordo com o relatório mensal da entidade, divulgado nesta segunda-feira, o indicador que antecipa a atividade econômica nos próximos seis a nove meses está mais fraco no Brasil que em qualquer outro dos principais países emergentes ou industrializados.
O chamado indicador composto avançado (CLI, na sigla em inglês) tem como base o valor 100, que representa a intensidade da atividade econômica no longo prazo.
Depois de se recuperar dos efeitos da crise econômica de 2008, o Brasil vinha conseguindo manter um indicador levemente acima da tendência.
Neste ano, porém, o CLI caiu abaixo dos 100 pontos, até chegar a 95 em julho. Em relação ao mês anterior, isto representa uma queda de 1,7%.
"É um indicativo forte de que o Brasil terá uma desaceleração nos próximos seis a nove meses", disse à BBC Brasil o porta-voz da OCDE Nadim Ahmad.
"Mas a intensidade dessa desaceleração não é algo que possamos medir através do CLI. Não podemos dizer que a desaceleração no Brasil será mais intensa que em outros países, apenas que temos mais certeza de que ela ocorrerá."
Mundo em desaceleração
O CLI é um indicador qualitativo – mais que quantitativo – criado para antecipar em cerca de um semestre as tendências da atividade econômica nos países medidos.
A medição considera diferentes indicadores econômicos de curto prazo ligados ao PIB, como a produção industrial.
Em julho, a organização detectou sinais de desaceleração em praticamente todos os países, embora na maioria dos desenvolvidos a atividade tenha permanecido acima de 100.
Isto os coloca na categoria de em "leve desaceleração", pelos critérios da OCDE. Nesta classificação ficaram a zona do euro e os Estados Unidos.
No Japão, onde nos últimos dois meses os sinais de atividade econômica permaneceram estáveis, a OCDE acredita que a economia já esteja chegando próximo do ponto de inflexão.
Entre os emergentes, o indicador na China caiu 0,2% em julho, mas continua em 100,3, o que indica uma leve desaceleração.
A Índia é o segundo país onde os especialistas mais vêem sinais de queda no ritmo do crescimento da economia. O CLI indiano em julho ficou em 95,7.(BBC)
De acordo com o relatório mensal da entidade, divulgado nesta segunda-feira, o indicador que antecipa a atividade econômica nos próximos seis a nove meses está mais fraco no Brasil que em qualquer outro dos principais países emergentes ou industrializados.
O chamado indicador composto avançado (CLI, na sigla em inglês) tem como base o valor 100, que representa a intensidade da atividade econômica no longo prazo.
Depois de se recuperar dos efeitos da crise econômica de 2008, o Brasil vinha conseguindo manter um indicador levemente acima da tendência.
Neste ano, porém, o CLI caiu abaixo dos 100 pontos, até chegar a 95 em julho. Em relação ao mês anterior, isto representa uma queda de 1,7%.
"É um indicativo forte de que o Brasil terá uma desaceleração nos próximos seis a nove meses", disse à BBC Brasil o porta-voz da OCDE Nadim Ahmad.
"Mas a intensidade dessa desaceleração não é algo que possamos medir através do CLI. Não podemos dizer que a desaceleração no Brasil será mais intensa que em outros países, apenas que temos mais certeza de que ela ocorrerá."
Mundo em desaceleração
O CLI é um indicador qualitativo – mais que quantitativo – criado para antecipar em cerca de um semestre as tendências da atividade econômica nos países medidos.
A medição considera diferentes indicadores econômicos de curto prazo ligados ao PIB, como a produção industrial.
Em julho, a organização detectou sinais de desaceleração em praticamente todos os países, embora na maioria dos desenvolvidos a atividade tenha permanecido acima de 100.
Isto os coloca na categoria de em "leve desaceleração", pelos critérios da OCDE. Nesta classificação ficaram a zona do euro e os Estados Unidos.
No Japão, onde nos últimos dois meses os sinais de atividade econômica permaneceram estáveis, a OCDE acredita que a economia já esteja chegando próximo do ponto de inflexão.
Entre os emergentes, o indicador na China caiu 0,2% em julho, mas continua em 100,3, o que indica uma leve desaceleração.
A Índia é o segundo país onde os especialistas mais vêem sinais de queda no ritmo do crescimento da economia. O CLI indiano em julho ficou em 95,7.(BBC)
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