Decreto quer desestimular onda de greves do
funcionalismo Para garantir o atendimento mínimo, o decreto autoriza os ministérios a firmar convênios com Estados e municípios para viabilizar os serviços nesses setores. A medida foi definida em reunião da presidente Dilma Rousseff com os ministros da Fazenda, Agricultura, Saúde, entre outros. Após o encontro, ela embarcou em viagem oficial a Londres. Grande parte da Anvisa está parada desde 16 de julho. Nenhuma mercadoria pode entrar num porto nacional sem autorização do órgão. Na Receita, a operação-padrão já dura 38 dias. A medida dá poderes aos ministros para delegar a Estados e municípios o atendimento à população e a prestação de serviços considerados indispensáveis. Na prática, o Ministério da Agricultura pode delegar que funcionários de outras esferas atuem na área de defesa animal, uma forma de amenizar a falta de servidores. Na segunda-feira, a Justiça Federal determinou que a Anvisa volte a emitir os certificados que permitem o embarque e desembarque de mercadorias no porto de Paranaguá (PR), um dos mais importantes do país. Com a iniciativa, o Executivo passa o recado de que não só não pretende ceder às pressões de algumas categorias como fará pressão cada vez maior pelo fim da greve. Nos bastidores, diz-se que esse é o "estilo Dilma" de administrar a primeira grande greve de seu mandato. Ontem, o governo cortou o ponto de servidores federais que estão em greve. |
quarta-feira, julho 25, 2012
Decreto quer desestimular onda de greves do funcionalismo
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