Engarrafamento de navios no Porto de Suape
Greve da Anvisa prejudica operações em Suape, aumenta custo das empresas e gera fila de navios nos cais
A greve dos funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deixou, até a terça-feira (24), 13 navios sem poder atracar no Porto de Suape. “O navio Clipper Tarpon [DAS , está com 30 mil toneladas de trigo. Caso não consiga atracar hoje vai comprometer a produção de um grande moinho instalado no Estado”, disse, referindo-se à Bunge, o presidente do Sindicato das Agências de Navegação do Estado de Pernambuco (Sindanpe), Ricardo Luiz Von Sohsten. A Bunge usa o trigo para fazer a farinha e revende o produto para fábricas e padarias. “Se a empresa parar de moer, a população só deve sentir alguma consequência caso a greve se prolongue, porque o moinho e as empresas compradoras têm estoque”, adiantou. O Sindanpe entrou com uma ação na Justiça ontem à tarde pedindo para que os navios atraquem sem o certificado de livre prática, emitido pelos servidores da Anvisa.
O certificado é um documento exigido para os navios atracarem e iniciarem as suas operações de embarque e desembarque em todo o território nacional. Outros portos também estão com o mesmo problemas, como o do Rio de Janeiro, o de Vitória e o de Santos, em São Paulo.
Em Suape, dos 13 navios que estavam fundeados (estacionados) próximos ao cais, um desistiu. Foi o brasileiro Castillo de Maceda, que chegou na última sexta-feira e foi embora ontem. A embarcação trazia 7 mil toneladas de cloroetano, substância usada em solventes e que pode ser adicionada à gasolina. Os navios que estão nessa situação chegaram ao porto depois da última sexta-feira. O navio City of Antwerp, de bandeira panamenha, está trazendo 600 veículos do Sudeste para desembarcar em Suape. “São 400 carros da GM e 200 da Volkswagen”, afirmou Ricardo. “O prejuízo é muito grande para as empresas. Cada navio parado tem um custo médio de US$ 25 mil por dia”, comentou. Dependendo do tipo de embarcação, esta despesa pode chegar a US$ 50 mil diariamente.
Segundo informações de Suape, entre 3 e 4 navios atracam, por dia, no cais da estatal. Além dos navios citados, os que estavam na mesma situação são (com as suas respectivas cargas): Alexandros M (combustível), Forte São Luiz (Butadieno - gás de cozinha), Trade Wind (embarque de etanol), Fairchem Mustang (etanol), Thorco Sapphire (carga para projetos como equipamentos e peças utilizadas na construção civil, como vigas), Aliança Europa, MSC Coruña, Chacabuco, Cap Gregory e Maestra Mediterrâneo. Os últimos cinco transportam contêineres com cargas que vão desde matéria-prima para a indústria até alimentos, entre outros. Os funcionários da Anvisa entraram em greve no último dia 16 e estão pedindo um reajuste salarial de 25%. Ontem, a reportagem do JC contatou a direção da agência que não retornou a ligação até o fechamento desta edição. Ainda ontem, duas liminares permitiram que dois navios iniciassem o processo de atracação. Eles traziam combustível e gás de cozinha, de acordo com o Sindanpe.
Greve da Anvisa prejudica operações em Suape, aumenta custo das empresas e gera fila de navios nos cais
A greve dos funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deixou, até a terça-feira (24), 13 navios sem poder atracar no Porto de Suape. “O navio Clipper Tarpon [DAS , está com 30 mil toneladas de trigo. Caso não consiga atracar hoje vai comprometer a produção de um grande moinho instalado no Estado”, disse, referindo-se à Bunge, o presidente do Sindicato das Agências de Navegação do Estado de Pernambuco (Sindanpe), Ricardo Luiz Von Sohsten. A Bunge usa o trigo para fazer a farinha e revende o produto para fábricas e padarias. “Se a empresa parar de moer, a população só deve sentir alguma consequência caso a greve se prolongue, porque o moinho e as empresas compradoras têm estoque”, adiantou. O Sindanpe entrou com uma ação na Justiça ontem à tarde pedindo para que os navios atraquem sem o certificado de livre prática, emitido pelos servidores da Anvisa.
O certificado é um documento exigido para os navios atracarem e iniciarem as suas operações de embarque e desembarque em todo o território nacional. Outros portos também estão com o mesmo problemas, como o do Rio de Janeiro, o de Vitória e o de Santos, em São Paulo.
Em Suape, dos 13 navios que estavam fundeados (estacionados) próximos ao cais, um desistiu. Foi o brasileiro Castillo de Maceda, que chegou na última sexta-feira e foi embora ontem. A embarcação trazia 7 mil toneladas de cloroetano, substância usada em solventes e que pode ser adicionada à gasolina. Os navios que estão nessa situação chegaram ao porto depois da última sexta-feira. O navio City of Antwerp, de bandeira panamenha, está trazendo 600 veículos do Sudeste para desembarcar em Suape. “São 400 carros da GM e 200 da Volkswagen”, afirmou Ricardo. “O prejuízo é muito grande para as empresas. Cada navio parado tem um custo médio de US$ 25 mil por dia”, comentou. Dependendo do tipo de embarcação, esta despesa pode chegar a US$ 50 mil diariamente.
Segundo informações de Suape, entre 3 e 4 navios atracam, por dia, no cais da estatal. Além dos navios citados, os que estavam na mesma situação são (com as suas respectivas cargas): Alexandros M (combustível), Forte São Luiz (Butadieno - gás de cozinha), Trade Wind (embarque de etanol), Fairchem Mustang (etanol), Thorco Sapphire (carga para projetos como equipamentos e peças utilizadas na construção civil, como vigas), Aliança Europa, MSC Coruña, Chacabuco, Cap Gregory e Maestra Mediterrâneo. Os últimos cinco transportam contêineres com cargas que vão desde matéria-prima para a indústria até alimentos, entre outros. Os funcionários da Anvisa entraram em greve no último dia 16 e estão pedindo um reajuste salarial de 25%. Ontem, a reportagem do JC contatou a direção da agência que não retornou a ligação até o fechamento desta edição. Ainda ontem, duas liminares permitiram que dois navios iniciassem o processo de atracação. Eles traziam combustível e gás de cozinha, de acordo com o Sindanpe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário