Inflação de junho foi maior para quem tem renda menor
O arrefecimento da inflação oficial beneficiou mais as famílias com renda mais alta do que as com ganhos mais baixos. Isso aconteceu porque os alimentos continuam registrando taxas altas e pesam mais no bolso de famílias com menor poder aquisitivo. Ao mesmo tempo, os preços de bens caros e importantes no orçamento das famílias com renda mais alta, como os automóveis, vêm caindo ou desacelerando, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Enquanto a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou de 0,36% para 0,08% na passagem de maio para junho, a taxa medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) fechou junho aos 0,26%, resultado bem maior do que o da inflação oficial, embora tenha recuado em relação a maio (0,55%).
O IPCA mede o efeito dos preços sobre o orçamento das famílias de 1 a 40 salários mínimos. O INPC mede o impacto dos preços sobre as despesas de famílias que recebem de 1 a 5 salários mínimos.
"Se a gente compara o IPCA com o INPC do mês passado, vê que a redução da inflação foi muito maior no IPCA do que no INPC. Então, na faixa de renda de 1 a 40 salários mínimos, onde o peso dos automóveis e de bens mais caros é maior, a inflação cedeu mais", apontou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.
O subgrupo Veículo próprio tem um peso de 10,08% no IPCA, bem maior do que no INPC, de 6,26%. Já o subgrupo Transporte público, que inclui ônibus, pesa menos no IPCA (4,88%) do que no INPC (7,42%). O grupo Transportes, principal fator de desaceleração no IPCA de junho, tem um peso de 20,11% no indicador, contra uma influência de 17,06% no INPC.
Enquanto os automóveis registraram deflação no mês, as tarifas de ônibus urbano aumentaram.
O arrefecimento da inflação oficial beneficiou mais as famílias com renda mais alta do que as com ganhos mais baixos. Isso aconteceu porque os alimentos continuam registrando taxas altas e pesam mais no bolso de famílias com menor poder aquisitivo. Ao mesmo tempo, os preços de bens caros e importantes no orçamento das famílias com renda mais alta, como os automóveis, vêm caindo ou desacelerando, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"Se a gente compara o IPCA com o INPC do mês passado, vê que a redução da inflação foi muito maior no IPCA do que no INPC. Então, na faixa de renda de 1 a 40 salários mínimos, onde o peso dos automóveis e de bens mais caros é maior, a inflação cedeu mais", apontou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.
O subgrupo Veículo próprio tem um peso de 10,08% no IPCA, bem maior do que no INPC, de 6,26%. Já o subgrupo Transporte público, que inclui ônibus, pesa menos no IPCA (4,88%) do que no INPC (7,42%). O grupo Transportes, principal fator de desaceleração no IPCA de junho, tem um peso de 20,11% no indicador, contra uma influência de 17,06% no INPC.
Enquanto os automóveis registraram deflação no mês, as tarifas de ônibus urbano aumentaram.
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