Autoridades de segurança não se entendem sobre a Jornada Mundial da Juventude
Representantes da Secretaria Estadual de Segurança e da Polícia Federal não assinam documento que define responsabilidades dos envolvidos no evento.
Responsáveis pela segurança da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), representantes das Forças Armadas, da Polícia Militar, da Polícia Civil e dos governos municipal e estadual reuniram-se na quarta-feira na sede do Comando Militar do Leste, no Rio, para tratar de detalhes do evento. Mais uma vez, a complexidade e o tamanho da Jornada, que tem previsão de público de mais de 2 milhões de pessoas, parece desafiar os órgãos envolvidos no esquema de proteção aos fiéis. O clima ficou tenso na reunião e, entre os impasses, está a forma de utilizar os centros de controle dedicados à visita do Papa, aos eventos na orla e à vigília, em Guaratiba.
A razão para a discórdia está na dificuldade de conciliar vários comandos e várias forças policiais em um mesmo espaço. Oficiais do Exército, representantes da PM e de outros órgãos públicos não chegaram a uma conclusão sobre como operar, simultaneamente, grupos que vão receber ordens de diferentes gabinetes. No caso de um deslocamento de emergência, por exemplo, quem deveria ser acionado para que parte da cidade?
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