A Eletrobras vive seu pior momento, e tenta se reestruturar
A empresa desenha um plano de reestruturação para alcançar índices de eficiência inéditos. Falta convencer seu principal acionista.
Um grupo de pelo menos 100 funcionários da empresa estatal de energia Eletrobras em greve bloqueou parte da avenida Rio Branco, no centro do Rio de Janeiro.
O intuito era reivindicar maiores salários, mas os manifestantes também gritavam contra a condição financeira da estatal e erguiam faixas como “Isso não se faz, estão querendo acabar com a Eletrobras”. No total, a greve teve a adesão de cerca de 90% dos 28 000 trabalhadores da empresa em todo o país.
“Há muito tempo a Eletrobras é ineficiente e mal gerida. Agora chegamos ao limite dessa situação. Não dá mais para continuar assim”, diz Emanuel Mendes Torres, diretor da Associação dos Empregados da Eletrobras.
Esse grupo escancarou uma situação que há meses preocupa acionistas, executivos e investidores. Eles são unânimes em afirmar que a companhia, responsável por quase 35% da geração de energia no país, vive seu pior momento.
No ano passado, a Eletrobras teve um prejuízo recorde de quase 7 bilhões de reais, devido à renovação das concessões de usinas e linhas de transmissão, anunciada em setembro do ano passado.
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