Os beneficiários de planos de saúde começarão o ano com mais direitos garantidos. A partir de 2 de janeiro, primeiro dia útil de 2014, os conveniados terão 87 procedimentos a mais na lista de cobertura obrigatória: 28 cirurgias por vídeo, 22 avaliações genéticas e 37 medicamentos orais para o tratamento do câncer. Além desses, 44 tipos de consultas e exames já existentes foram ampliados.
O novo rol de procedimentos, aprovado em outubro de 2013 pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), vale por dois anos, quando deve ser novamente modificado. A principal novidade são os remédios que podem ser tomados via oral para combater os tipos de câncer mais comuns: estômago, fígado, intestino, rim, testículo, mama, útero e ovário. Como muitos deles já são disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o beneficiário tem duas opções: continua na rede pública e o plano reembolsa o governo ou muda para o atendimento particular.
Entre as consultas ampliadas, estão sessões com os seguintes profissionais: fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo e fisioterapia, que aumentaram de seis para 12 ao ano. Em casos específicos, as consultas de fonoaudiologia podem chegar a 48 por ano. Os usuários que necessitarem de bolsas coletoras intestinais ou urinárias (chamados pacientes ostomizados) também terão esses itens fornecidos pelas operadoras, assim como os equipamentos de proteção e segurança para usá-los.
Na área de análise genética, passará a ter cobertura do plano de saúde, por exemplo, o teste para o gene BRCA 1/ BRCA 2, para detecção de câncer de mama e ovário hereditários. Apesar de vários desses procedimentos genéticos já serem obrigatórios, a grande novidade é que a ANS, em parceria com um grupo de trabalho formado por representantes das empresas de convênio e do Ministério da Saúde, especificou a forma de utilização das tecnologias disponíveis, além da inclusão dos exames mais complexos para determinadas doenças.
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