Por que o Brasil vem crescendo tão pouco, desde 1980? Por que os juros são tão altos no Brasil? Por que a inflação brasileira persiste em ficar bem acima da meta de 4,5% ao ano? Por que o Brasil está tendo um enorme déficit fiscal, apesar dos impostos chegarem a 36% do PIB? Por que o Brasil está tendo sérios problemas nas suas contas externas? São essas e muitas outras perguntas que a disciplina de Políticas Econômicas (para os administradores estratégicos) ou a de Fundamentos de Economia (para os administradores operacionais) procura responder.
A essência das políticas econômicas é tratar da intervenção do governo (em especial o Federal) nas vidas das pessoas e das empresas. O governo intervém, via uma das três alternativas: pela política fiscal (que trata das contas do governo), pela política monetária (controlando a taxa de juros, a famosa Selic, que afeta todas as demais taxas de juros; ou alterando o volume de dinheiro em circulação na economia) ou pela política cambial (ajustando a taxa de câmbio, que afeta as nossas exportações e as nossas importações).
Crescimento sustentado depende fundamentalmente de investimentos (públicos e privados). O setor privado investe pouco porque os juros são muito altos e o setor público investe pouco porque seus gastos com outros itens (pessoal, juros, máquina administrativa, entre outros) são muito elevados, sobrando pouco para os investimentos necessários em saúde, educação, segurança e em infraestrutura física (boas estradas, ferrovias, energia, portos e aeroportos, entre outros). Portanto, para responder a algumas das perguntas acima, a população exige que o setor público seja mais eficaz e isso depende de gestores mais capacitados, razão da existência do programa Gestão Brasil.
Além dos gastos excessivos dos governos em itens que pouco contribuem para uma sociedade com mais cidadania, um outro problema histórico brasileiro é o chamado Custo Brasil, que se expressa via burocracia, educação básica aquém das necessidades do país, muitos impostos, juros absurdamente elevados e infraestrutura cara e ineficiente. Tudo isso afeta negativamente a inflação (razão pela qual ele tem ficado acima da meta) e também as contas externas (nossas exportações pararam de crescer e nossas importações têm gerado um enorme déficit nas contas externas).
Tudo isso e muito mais, os alunos do programa Gestão Brasil vão aprender no módulo de Políticas Econômicas (ou de Fundamentos de Economia). São conhecimentos importantes para os gestores públicos fazerem uma gestão que melhor atenda as necessidades da população brasileira. Depois da democratização (nos anos 80), da estabilização de preços (leia-se Plano Real, nos anos 90) e da inclusão social (nos anos 2000), o que mais a população brasileira quer a partir de agora é cidadania, que é o respeito às suas necessidades básicas. E a gestão pública tem um enorme papel nisso.
Judas Tadeu Grassi Mendes
É Ph.D. em Economia, autor de oito livros de economia e fundador e diretor-presidente da Estação Business School.
A essência das políticas econômicas é tratar da intervenção do governo (em especial o Federal) nas vidas das pessoas e das empresas. O governo intervém, via uma das três alternativas: pela política fiscal (que trata das contas do governo), pela política monetária (controlando a taxa de juros, a famosa Selic, que afeta todas as demais taxas de juros; ou alterando o volume de dinheiro em circulação na economia) ou pela política cambial (ajustando a taxa de câmbio, que afeta as nossas exportações e as nossas importações).
Crescimento sustentado depende fundamentalmente de investimentos (públicos e privados). O setor privado investe pouco porque os juros são muito altos e o setor público investe pouco porque seus gastos com outros itens (pessoal, juros, máquina administrativa, entre outros) são muito elevados, sobrando pouco para os investimentos necessários em saúde, educação, segurança e em infraestrutura física (boas estradas, ferrovias, energia, portos e aeroportos, entre outros). Portanto, para responder a algumas das perguntas acima, a população exige que o setor público seja mais eficaz e isso depende de gestores mais capacitados, razão da existência do programa Gestão Brasil.
Além dos gastos excessivos dos governos em itens que pouco contribuem para uma sociedade com mais cidadania, um outro problema histórico brasileiro é o chamado Custo Brasil, que se expressa via burocracia, educação básica aquém das necessidades do país, muitos impostos, juros absurdamente elevados e infraestrutura cara e ineficiente. Tudo isso afeta negativamente a inflação (razão pela qual ele tem ficado acima da meta) e também as contas externas (nossas exportações pararam de crescer e nossas importações têm gerado um enorme déficit nas contas externas).
Tudo isso e muito mais, os alunos do programa Gestão Brasil vão aprender no módulo de Políticas Econômicas (ou de Fundamentos de Economia). São conhecimentos importantes para os gestores públicos fazerem uma gestão que melhor atenda as necessidades da população brasileira. Depois da democratização (nos anos 80), da estabilização de preços (leia-se Plano Real, nos anos 90) e da inclusão social (nos anos 2000), o que mais a população brasileira quer a partir de agora é cidadania, que é o respeito às suas necessidades básicas. E a gestão pública tem um enorme papel nisso.
Judas Tadeu Grassi Mendes
É Ph.D. em Economia, autor de oito livros de economia e fundador e diretor-presidente da Estação Business School.
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