Os advogados do passado utilizavam os efeitos que a lua provocava nas marés, como desculpa para feitos danosos de seus clientes. Diziam que se o corpo humano tem cerca de 60% de água, como não sofrer a influência das fases da lua. Em assim sendo, pediam absolvição alegando o mal da lua cheia. Daí a expressão dos lunáticos.
Muito bem, hoje no Brasil vivemos no mundo da lua. Parece roteiro da novela das 9. A chefia na mão de um incompetente que coloca a empresa na bancarrota, a presidente do país. Na sua cúpula de líderes um com contas escondidas na Suíça, e o outro acusado de participação na corrupção. O vice-presidente envolto no imbróglio, pois afinal foi eleito na mesma chapa. Logo, essa luanização nacional, coloca toda população zumbi esperando as fases da lua resolverem a situação. Os líderes são lunáticos, pois dada as circunstâncias, a renúncia, o saber sair, seria o ato mais nobre mediante tamanhas crateras lunares na gestão e no buraco negro da confiança que assola o Brasil.
Líderes lunáticos criam um Brasil que vive no mundo da lua. Mas sem falta a lua nova, um dia, ainda há de brilhar. Disseram-me que lua nova não brilha, será verdade?
O texto é do José Luiz Tejon Megido
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