terça-feira, janeiro 24, 2012

Brasil X China...Quanta diferença!



Há uma semana, o governo da China inaugurou a ponte da baía de Jiaodhou, que liga o porto de Qingdao à ilha de Huangdao. Construído em quatro anos, o colosso sobre o mar tem 42 quilômetros de extensão e custou o equivalente a R$2,4 bilhões.

Há uma semana, o DNIT escolheu o projeto da nova ponte do Guaíba, em Ponte Alegre , uma das mais vistosas promessas da candidata Dilma Rousseff. Confiado ao Ministério dos Transportes, o colosso sobre o rio deverá ficar pronto em quatro anos. Com 2,9 quilômetros de extensão, vai engolir R$ 1,16 bilhões.

Intrigado, o matemático gaúcho Gilberto Flach resolveu estabelecer algumas comparações entre a ponte do Guaíba e a chinesa. Na edição desta segunda-feira, o jornal Zero Hora publicou o espantoso confronto númerico.


Os números informam que, se o Guaíba ficasse na China, a obra seria concluída em 102 dias, ao preço de R$ 170 milhões. Se a baía de Jiadhou ficasse no Brasil, a ponte não teria prazo para terminar e seria calculada em trilhões.
Corruptos existem nos dois países, mas só o Brasil institucionalizou a impunidade.
Dia 19/07/11, o Tribunal chinês sentenciou a execução de dois prefeitos que estavam envolvidos em desvio de verba pública.

ONG acusa Brasil de ter 'visão ideológica' em sua política externa

ONG acusa Brasil de ter 'visão ideológica' em sua política externa

A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) criticou nesta segunda-feira o que classificou como visão "ideológica" da política externa brasileira, assim como abusos policiais e as "graves" condições carcerárias no país.


As críticas foram feitas durante o lançamento do relatório mundial sobre direitos humanos da ONG, em Washington.

"Acreditamos que o Brasil tem lamentavelmente uma visão mais ideológica do que deveria ser uma política externa baseada no respeito universal aos direitos fundamentais", disse o diretor da HRW para as Américas, José Miguel Vivanco, ao apresentar o relatório, em Washington.


No entanto, Vivanco diz que a política externa de Dilma Rousseff "melhorou notavelmente" em comparação ao governo de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva.

O Itamaraty não quis comentar as declarações de Vivanco ou o relatório.

Segundo o relatório da HRW, "o Brasil se destacou como voz importante e influente em debates na ONU sobre medidas internacionais contra violações de direitos humanos".

O documento cita votações no Conselho de Direitos Humanos da ONU entre julho de 2010 e junho de 2011, nas quais o Brasil se posicionou favoravelmente a resoluções sobre países como Sudão, Coreia do Norte, Irã e Síria.


Apesar desses avanços, a HRW critica a postura brasileira em casos como o da violência do governo da Síria contra manifestantes.

"Entretanto, na reunião do Conselho de Segurança da ONU em outubro de 2011, o Brasil não apoiou uma resolução condenando a violência patrocinada pelo governo da Síria", diz o relatório.

A vice-diretora da ONG em Washington, Maria McFarland, considera "lamentável" que democracias como o Brasil não tenham apoiado movimentos democráticos em outros países, como a Síria.

OEA

Vivanco também criticou a postura recente do Brasil em relação à OEA (Organização dos Estados Americanos), após Comissão Interamericana de Direitos Humanos ter pedido a suspensão das obras na usina de Belo Monte.


"Isso gerou uma reação feroz do governo do Brasil, com retirada com embaixador (na OEA) e suspensão de pagamentos", diz Vivanco.

O diretor da HRW afirma que a reação deu maior peso às críticas “injustificadas” de outros países à comissão de direitos humanos, referindo-se à pressão de alguns governos que criticam as medidas cautelares emitidas pela comissão e que defendem que sua estrutura seja modificada.

"Em países como o Brasil ou o Peru, por causa de apenas um caso, o apoio ao sistema (interamericano) foi abalado. Porque não estão dispostos a jogar com regras permanentes", diz Vivanco.

"Acreditamos que isso reflete uma falta de compromisso e uma falta de maturidade de alguns Estados frente a suas obrigações internacionais em matéria de direitos humanos, que é preocupante."


Segurança pública

Assim como em anos anteriores, o relatório volta a criticar a superlotação e casos de tortura nos presídios brasileiros. Diz ainda que abusos policiais são "um problema crônico", principalmente nos Estados de São Paulo e Rio.


No entanto, a HRW afirma que houve avanços em São Paulo, com a investigação de supostos abusos policiais por uma unidade especial do Ministério Público.

"Ainda assim as cifras de abusos (em São Paulo) são altas. Cifras de homicídios em enfrentamentos são altíssimas", afirma Vivanco.

"A realidade no Rio de Janeiro é mais grave. Não me refiro somente ao narcotráfico nas favelas, mas também as cifras de violência policial", diz.

Vivanco destaca, porém, iniciativas positivas por parte do governo do Rio, como a implantação de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) em favelas e a oferta de incentivos econômicos para policiais entregarem os criminosos com vida.(BBC)




















Mundo precisa gerar mais de 600 milhões de empregos em dez anos

O mundo precisará criar 600 milhões de empregos na próxima década. O alerta foi feito pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em relatório divulgado nesta terça-feira(23), intitulado Tendências Mundiais de Emprego 2012. O documento alerta para o fato de que não haverá alterações significativas nas taxas de desemprego em todo o mundo, nos próximos quatro anos. A estimativa é que, neste ano, o número de desempregados atinja 200 milhões e, até 2016, esse número poderá alcançar os 206 milhões.


Caso o cenário econômico tenha uma piora até o fim deste ano, o número de desempregados em todo o mundo poderá atingir mais de 204 milhões e, em 2013, mantendo-se o mesmo cenário, esse número poderá chegar a 209 milhões.

Em 2011, de acordo com o documento, o número de jovens desempregados entre 15 e 24 anos chegou aos 74,8 milhões, isso significa um aumento de mais de 4 milhões desde 2007. O relatório diz ainda que 6,4 milhões de jovens perderam a esperança de encontrar um emprego e deixaram o mercado de trabalho. Aqueles que estão empregados, na maioria, trabalham em postos de meio período ou estão submetidos a contratos temporários.


Segundo a OIT, o número de pessoas empregadas sofreu uma queda entre 2007 e 2010. A taxa de pessoas empregadas em 2007 no mundo todo era 61,2% e, em 2010, caiu para 60,2%, o maior declínio desde 1991. A OIT diz que as projeções para os próximos anos não são boas e é possível que em 2013 seja registrada uma taxa ainda menor do que a de 2010. A organização aponta ainda que, mesmo no melhor cenário, as taxas de criação de empregos não serão suficientes para trazer um aumento significativo dos níveis de emprego.


segunda-feira, janeiro 23, 2012

44% dos brasileiros acham exagerado o número de ministérios

44% dos brasileiros acham exagerado o número de ministérios


Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda (23) revela que 44% dos brasileiros considera exagerado o número atual de 38 ministérios. O levantamento diz ainda que 29% afirmaram que ele é adequado, 15% o acham insuficiente e 11% não souberam responder. Entre os que acham a quantidade de ministérios acima do necessário, a taxa sobe dez pontos percentuais entre os mais velhos (45-59 anos), 11 pontos entre os mais ricos (com renda familiar superior a dez salários mínimos) e 19 pontos entre os mais escolarizados (que fizeram curso superior). Segundo a pesquisa, a taxa é também mais alta no Sudeste do Brasil, região onde metade dos entrevistados acha que há ministérios demais. Sobre aqueles que consideram adequado o número de pastas, o índice é maior nas regiões Norte e Centro-Oeste, assim como entre os jovens de 16 a 24 anos.

domingo, janeiro 22, 2012

Cerca de 500 pessoas fazem manifestação em prol de animais domésticos

Cerca de 500 pessoas participam neste domingo (22/1), na Praça das Fontes, na Torre de TV, de uma manifestação por penas duras a quem maltrata cães, gatos e outros bichos de estimação. Representantes de ONGs de proteção e de abrigos reivindicam leis mais eficazes e a substituição de punições brandas, como pagamento de multas, por detenção.

O evento, batizado de Crueldade Nunca Mais, faz parte de uma campanha popular nacional em prol dos animais domésticos e de rua. Entre as ações dos grupos, está a criação de um documento com, no mínimo, 1,3 milhão de assinaturas por mais rigidez nas penas. Além de Brasília, outras 49 cidades aderiram ao movimento.

A manifestação em Brasília, divulgada também por redes sociais, reuniu diversos amantes de animais, que aproveitaram a ocasião para levar os bichos a um passeio. “Não suporto a maldade contra os animais. Não consigo nem ver notícias de maus-tratos”, disse a servidora pública Ana Júlia Massarotto, de 23 anos, que defende penas rígidas “Precisamos tentar acabar com isso”, acredita(Correio)

sábado, janeiro 21, 2012

Desaceleração testa 'dama de ferro dos trópicos', diz 'FT'

Desaceleração testa 'dama de ferro dos trópicos', diz 'FT'

A presidente Dilma Rousseff deve enfrentar neste ano o desafio de superar "sérias dificuldades" para manter a imagem do Brasil como "um país emergente de crescimento acelerado" e não correr o risco de perder a confiança dos investidores, na avaliação de reportagem publicada nesta terça-feira pelo diário econômico britânico Financial Times.

O jornal, que em sua chamada de capa chama Dilma de "Dama de Ferro dos Trópicos", observa que o otimismo demonstrado pela presidente brasileira em seu pronunciamento de fim de ano "mascara sérias dificuldades que Rousseff e seu Partido dos Trabalhadores precisarão superar neste ano".

A reportagem, que ocupa uma página inteira do diário, relata que, após crescer 7,5% em 2010, a economia brasileira encerrou o ano passado com um crescimento estimado de menos da metade disso, acompanhado de um aumento da inflação, chamada de "inimigo histórico do país".

Além disso, comenta o diário, na área política a presidente "enfrentou uma série de escândalos de corrupção que ameaçaram desestabilizar sua incômoda coalizão".

Popularidade com escândalos

O Financial Times relata que a popularidade de Dilma cresceu apesar dos escândalos, por conta da percepção pública sobre sua reação às denúncias, mas afirma que "os céticos advertem que ela terá que colocar um fim nos escândalos de corrupção neste ano, em meio às preocupações de que eles são prejudiciais a um governo cuja agenda legislativa já está repleta de projetos polêmicos e de tramitação lenta".

O jornal afirma, porém, que "talvez o maior desafio seja devolver a economia aos altos níveis de crescimento". "Os economistas argumentam que a rápida desaceleração vem expondo as limitações estruturais da economia brasileira", diz o texto, observando que a maioria dos brasileiros ainda não sente a desaceleração, graças a uma taxa de desemprego de 5,2% em novembro, mantida em seus menores níveis históricos, e um aumento recente de 14% no salário mínimo determinado pelo governo.

"A questão é se o país pode alcançar taxas de crescimento maiores do que a média de 4% que conseguiu na década passada", diz o texto.

"Para fazer isso, os economistas dizem que o Brasil tem que fazer os 'consertos difíceis' necessários para melhorar sua competitividade de longo prazo. Seu sistema tributário é notoriamente pesado, e mais gastos são necessários em educação, treinamento, pesquisa e desenvolvimento e em infraestrutura. Os investimentos, 19% do PIB, estão muito aquém das necessidades do país e dos níveis da China e da Índia", comenta o jornal.

O diário comenta que Dilma já se mostrou pragmática, mas diz que "em um mundo no qual os modelos econômicos tradicionais americano ou europeu estão desacreditados, enquanto o Brasil se mostra resistente, será difícil para seu governo pressionar por reformas dolorosas". "Mais fácil é manter o excesso de confiança", afirma.

Obama canta em evento em Nova York

Brasil será o 2º país com maior número de visitantes aos EUA

Uma análise do Departamento do Comércio americano, mostra que o crescimento do número de brasileiros nos Estados Unidos não é resultado apenas da boa situação econômica do Brasil. Segundo o setor, a “diferença nos preços de produtos eletrônicos muitas vezes acaba pagando a viagem dos brasileiros aos EUA”. Além disso, de acordo com o governo americano, o "valor da moeda brasileira, o ímpeto para viajar, especialmente quando há condições de financiamento, o crescimento da classe média e a taxa de desemprego baixa" também contribuem para a onda de turismo de brasileiros viajando aos EUA. O Brasil será, nos próximos quatro anos, o segundo país que mais crescerá em número de visitantes, atrás apenas da China. Em 2016, de acordo com previsão do Departamento do Comércio, 2,8 milhões de brasileiros visitarão os EUA.

sexta-feira, janeiro 20, 2012

Moeda brasileira está sobrevalorizada em 35%, mostra índice Big Mac

Moeda brasileira está sobrevalorizada em 35%, mostra índice Big Mac

Com uma sobrevalorização de 35% em relação ao dólar, o real seria a quarta moeda mais cara do mundo, segundo o tradicional "índice Big Mac", publicado periodicamente pela revista britânica The Economist.

Segundo a revista, a sobrevalorização do real fica atrás somente do franco suíço (sobrevalorizado em 62% em relação ao dólar), a coroa norueguesa (também 62% sobrevalorizada) e a coroa sueca (41%).
As moedas mais desvalorizadas seriam, segundo o índice Big Mac, a rupia indiana (desvalorizada 61% em relação ao dólar), a hryvnia ucraniana (50%) e o dólar de Hong Kong (49%). O iuan chinês estaria desvalorizado em 42%.

O índice Big Mac é calculado pela revista com base no preço do sanduíche nos Estados Unidos (US$ 4,20) em comparação com os outros países para calcular a sobrevalorização ou desvalorização de cada moeda. Como o sanduíche leva os mesmos ingredientes em todos os lugares em que é vendido, a revista considera seu preço como uma boa medida para calcular o poder de compra de cada moeda.

Capitalismo de Estado brasileiro é ambíguo, diz 'Economist'

Capitalismo de Estado brasileiro é ambíguo, diz 'Economist'
O Brasil é o mais ambíguo dos países a praticar o capitalismo de Estado, segundo a revista britânica The Economist.

Em uma reportagem sobre as economias conduzidas pelo governo, a reportagem comenta o modelo brasileiro, que mistura práticas liberais com práticas intervencionistas, adotadas em países como Rússia e China.

O Brasil é um dos casos citados na matéria de capa da revista, "A mão visível", em um trocadilho com o termo liberal "mão invisível da economia", cunhado por Adam Smith, em A Riqueza das Nações, no século 18.

Com o líder soviético Vladimir Lênin na capa, a publicação diz que o capitalismo de Estado tem se tornado um modelo ascendente.

A revista lembra ainda que a presença do Estado na economia brasileira foi ainda mais forte no passado. No começo dos anos 1980, o país tinha mais de 500 estatais.

A guinada aconteceu na década seguinte, com a privatização de boa parte das empresas públicas. No entanto, de acordo com a revista, o Estado voltou a se fazer presente com força na economia nos últimos anos.

"O governo despejou recursos em um punhado de (empresas) campeãs, particularmente no setor de recursos naturais e telecomunicações", diz a publicação.

Segundo a Economist, "de um líder das privatizações nos anos 1990", o Brasil agora pressiona sua maior mineradora, a Vale, "para manter funcionários que não precisa, além de obrigar uma série de companhias menores a embarcar numa consolidação subsidiada", diz.

A reportagem cita o exemplo da fusão de Sadia e Perdigão e a compra da Brasil Telecom pela Oi e diz ainda que o governo força a Petrobras a usar equipamentos nacionais para aquecer a economia interna, mesmo quando há similares estrangeiros mais competitivos.

'Leviatã como acionista minoritário'

A Economist afirma que a grande inovação do capitalismo de Estado brasileiro é a prática que chama de "Leviatã como acionista minoritário", termo emprestado de um estudo conduzido pelos professores Sergio Lazzarini, do Insper, de São Paulo, e Aldo Musacchio, da Harvard Business School.

O termo faz referência ao mito que simboliza o Estado, o Leviatã, que dá título ao clássico da filosofia política, escrito por Thomas Hobbes no século 17.

A revista ressalta que o Estado brasileiro é acionista minoritário em uma série de empresas privadas e que, apesar de não ter o controle acionário, o governo tem voz suficiente para mudar o curso dos negócios de acordo com seus interesses.

Baluarte do liberalismo econômico, a revista ironicamente faz alguns elogios ao modelo brasileiro, que cita como "bom exemplo", ao lado dos investimentos do fundo soberano de Cingapura.
Ainda assim, a Economist faz um alerta sobre os perigos do modelo.

"O capitalismo de Estado frequentemente reforça a corrupção, porque aumenta o tamanho e as opções de prêmios para os vitoriosos", diz, lembrando que os principais expoentes do modelo ocupam posições nada louváveis no ranking de corrupção da Transparência Internacional: o Brasil está em 73º lugar, a China em 75º e a Rússia em 143º.(Economist e BBC)

Dissidente cubano morre na cadeia


Dissidente cubano morre na cadeia

O dissidente cubano Wilman Villar morreu nesta quinta-feira em um hospital da cidade de Santiago de Cuba após cinquenta dias de greve de fome, iniciada na prisão ao ser condenado em novembro a quatro anos de reclusão. Segundo Elizardo Sánchez, porta-voz da Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional (CCDHRN), Wilman Villar, de 31 anos, pertencia desde setembro a um grupo chamado União Patriótica de Cuba, criado em meados de 2011 e liderado pelo ex-preso político José Daniel Ferrer.(CH)

Direitos Humanos em Cuba? E Dilma com isso?

Direitos Humanos em Cuba? E Dilma com isso?

Coincidência ou não do destino, a visita da presidenta Dilma Rousseff a Cuba, dia 31, acontecerá em novo momento delicado dos direitos humanos na ilha de Fidel: o jornalista Guillermo Fariñas, prêmio Sakharov 2010, está preso novamente desde o último domingo (15), após um protesto pela libertação de outros ativistas. A blogueira Yoani Sánchez, que quer falar com Dilma, diz no Twitter que ele nem pôde beber água.

Preso outras vezes, Guillermo Fariñas fez 24 greves de fome, solidário a outros dissidentes de Cuba. Uma delas durou 129 dias.

quarta-feira, janeiro 18, 2012

Mais de 40 milhões se prostituem no mundo, diz estudo

Mais de 40 milhões de pessoas no mundo se prostituem atualmente, segundo um estudo da fundação francesa Scelles, que luta contra a exploração sexual. A grande maioria (75%) são mulheres com idades entre 13 e 25 anos.

O relatório analisa o fenômeno em 24 países, entre eles França, Estados Unidos, Índia, China e México e diz que o número de pessoas que se prostituem pode chegar a 42 milhões no mundo. O estudo revela ainda que 90% delas estão ligadas a cafetões.

O documento também analisa a questão da exploração sexual por redes de tráfico de seres humanos. De acordo com o relatório, o maior número de vítimas está concentrado na Ásia, que representa 56% dos casos.

Exploração de crianças

A América Latina e os países ricos registram, respectivamente, 10% e 10,8% do tráfico de pessoas para atividades ligadas ao sexo, afirma o "Relatório Mundial sobre a Exploração Sexual – A prostituição no coração do crime organizado", publicado em um livro.

E quase a metade das vítimas de redes de tráfico humano são crianças e jovens com menos de 18 anos.
"Essa é uma das características da prostituição nos dias de hoje: um grande número de crianças é explorada sexualmente", diz o documento. Estima-se que 2 milhões de crianças se prostituam no mundo.

Tráfico de mulheres brasileiras

O juiz Yves Charpenel, presidente da Fundação Scelles, diz que não há dados suficientes para avaliar o aumento da prostituição no mundo.

"O elemento marcante, na Europa, é a multiplicação de prostitutas vindas de países diversos, normalmente controladas por quadrilhas que as fazem circular por todo o continente", afirma.
O estudo da fundação francesa afirma, com base em dados da agência da ONU contra as drogas e o crime, que o tráfico de mulheres brasileiras na Europa estaria aumentando. O documento não revela, no entanto, números em relação a esse crescimento.

"Essas vítimas são originárias de comunidades pobres do norte do Brasil, como Amazonas, Pará, Roraima e Amapá."

"Se a maioria das prostitutas na Europa são de países do leste europeu e de ex-repúblicas soviéticas, a predominância desses grupos parece estar diminuindo no continente", diz o relatório, acrescentando que paralelamente a isso o número de brasileiras estaria aumentando.

Em dezembro passado, a polícia espanhola desmantelou uma quadrilha internacional de prostituição que mantinha dezenas de menores brasileiras sob cárcere privado.

Eventos esportivos e prostituição

Casa de massagens (BBC)

Tráfico de mulheres brasileiras na Europa estaria aumentando

O estudo também afirma que grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo de futebol e os Jogos Olímpicos, contribuem para agravar o fenômeno da prostituição.
"Futebol e Olimpíadas são identificados como os cenários mais comuns da exploração sexual", afirma o relatório.

Segundo o texto, essas grandes competições internacionais permitem que as redes criminosas "aumentem a oferta" de prostitutas.

Na África do Sul, por exemplo, 1 bilhão de camisinhas foram encomendadas pelas autoridades para enfrentar eventuais riscos sanitários durante a Copa do Mundo em 2010.
O número de prostitutas no país, estimado em 100 mil, aumentou em 40 mil pessoas durante o evento.

Internet

Segundo a Fundação Scelles, a internet também contribui para ampliar a prostituição no mundo.
"As redes de cafetões agora recrutam pessoas em redes sociais como Facebook e Twitter", diz o estudo, citando um caso na Indonésia em que as autoridades prenderam suspeitos de aliciar jovens estudantes no Facebook e no Yahoo Messenger.

Nos Estados Unidos, a maioria das menores prostitutas são recrutadas por cafetões no site Craiglist, de anúncios, diz o estudo.

"Os cafetões fazem falsas propostas de trabalho como manequim e utilizam as vítimas para recrutar outras jovens."(BBC)

FMI busca US$600 bi em novos recursos, dizem fontes

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que precisa levantar até 600 bilhões de dólares em novos recursos para emprestar a países que estejam em dificuldade por causa dos efeitos da crise de dívida da zona do euro, disseram fontes da organização nesta quarta-feira.

O FMI estima que precisará de 500 bilhões de euros desse dinheiro para emprestar aos países-membros e que os 100 bilhões de euros restantes serão usados como "colchão de proteção", disseram à Reuters fontes que estavam presentes na discussão do conselho do FMI nesta terça-feira.

O FMI também estima que haverá uma escassez de financiamento global de 1 trilhão de dólares nos próximos dois anos se as condições econômicas piorarem consideravelmente, acrescentaram as fontes.
Atualmente, o FMI tem capacidade de empréstimo de cerca de 380 bilhões de dólares. Fontes do fundo disseram que um compromisso da Europa para injetar 150 bilhões de euros (200 bilhões de dólares) no FMI está incluso na estimativa de 600 bilhões.

Na quarta-feira, autoridades das economias desenvolvidas e em desenvolvimento do G20 se reúnem no México para negociações preliminares sobre aumentar o poder do FMI, com preocupações crescentes de que a crise da zona do euro esteja piorando.

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, disse na terça-feira que se reuniu com o conselho do fundo para avaliar se o credor global precisa de recursos adicionais para responder com eficácia à crise da zona do euro, e afirmou que a diretoria explorará opções para aumentar o poder do FMI.

O FMI alertou que reduzirá as projeções para o crescimento global em 2012 quando atualizar suas avaliações, em 24 de janeiro. A piora das perspectivas globais gera temor de que mais países precisem do resgate do FMI.

terça-feira, janeiro 17, 2012

Brasil ajuda Quênia, Etiópia e Honduras

O Brasil enviou cerca de 18 mil toneladas de arroz para o Quênia e a Etiópia. Trata-se de uma ajuda humanitária para países africanos e centro-americanos. Os grãos saíram de estoques da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e deixam o Brasil hoje (16), pelo Porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, rumo aos dois países. O governo federal vai enviar ainda cerca de 700 toneladas de milho para Honduras, pelo Porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina. Na semana passada, 31 toneladas de milho foram enviadas pelo mesmo porto para a Somália. Os três países africanos para onde serão enviados os grãos são considerados pela Organização das Nações Unidas (ONU) com baixo desenvolvimento humano. Informações da Agência Brasil.

segunda-feira, janeiro 16, 2012



Prédios comerciais na Zona Sul de São Paulo: o estado tem solidez institucional e o melhor ambiente de negócios do país
  Em ranking, os estados brasileiros que vão decolar em 2012

Um levantamento inédito revela quais são os estados brasileiros mais preparados para receber o fluxo recorde de investimento estrangeiro que chega ao país graças à estabilidade econômica interna e à proximidade da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.

 A estabilidade política e econômica, o crescimento do mercado consumidor e os incentivos fiscais fazem do Brasil um país atraente para os investidores estrangeiros. Mas nem todos os estados conseguem aproveitar essa oportunidade como deveriam. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Distrito Federal e Santa Catarina são os únicos que apresentam um bom ambiente de negócios para quem quer investir no setor produtivo do país. Nos demais, problemas como a carga tributária elevada, a burocracia, as deficiências de infraestrutura e a falta de mão de obra qualificada afugentam o capital externo. Essas são as principais conclusões do primeiro Ranking de Gestão dos Estados Brasileiros, elaborado pela Unidade de Inteligência do grupo inglês Economist, patrocinado pelo Centro de Liderança Pública.

O relatório será atualizado anualmente e divulgado na última edição do ano da revista. O objetivo é ajudar a balizar os administradores públicos, a fim de que eles promovam as reformas necessárias e, assim, aumentem a sua capacidade de atrair o investimento estrangeiro e também nacional. Afinal de contas, legislações que proporcionem maior eficiência e produtividade funcionam como um ímã para o dinheiro de qualquer nacionalidade.

Para fazerem o ranking, os pesquisadores analisaram 25 indicadores em oito quesitos (um resumo das tabelas pode ser conferido nas próximas páginas e a íntegra do estudo está em veja.com). “A meta principal é fortalecer as instituições e evitar o personalismo. Por isso, não foi analisado o desempenho dos governantes, mas das políticas públicas implementadas ao longo dos últimos anos. Instituições vigorosas estão na base do sucesso de uma nação”, diz Luiz Felipe d’Ávila, diretor-presidente do Centro de Liderança Pública. De fato, a robustez das instituições explica o desempenho dos estados que estão no topo da avaliação. São Paulo está entre os três primeiros em sete dos oito quesitos e lidera a classificação geral. “O estado de São Paulo apresenta o melhor ‘ecossistema’ para a realização de negócios. Tem estabilidade política, as melhores universidades, boa infraestrutura e uma indústria de serviços consolidada. Só precisa simplificar seu sistema tributário”, aponta D’Ávila. Já o Piauí, o último colocado, é exatamente o oposto — trata-se de um estado com instituições sucateadas e um poder público deficiente. A infraestrutura é tão precária que a produção precisa ser escoada por meio dos estados vizinhos. Para se ter uma ideia, a construção do Porto de Luís Correia, obra que amenizaria o problema, arrasta-se há mais de trinta anos.

Com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, aliada à crise econômica que colocou de joelhos os Estados Unidos e a Europa, o Brasil passa por uma expansão assombrosa no que se refere aos investimentos estrangeiros diretos. De janeiro a novembro deste ano, o país recebeu mais de 60 bilhões de dólares, um recorde. As 27 unidades administrativas brasileiras não concorrem apenas entre si para atrair esses recursos, mas também com outros países. Por esse motivo, mesmo os melhores estados precisam modernizar ainda mais sua legislação, qualificar a mão de obra e divulgar suas vantagens.

Há experiências a ser seguidas. Em Minas Gerais, a Fundação João Pinheiro proporciona cursos de reciclagem profissional a funcionários públicos e financia o estudo de jovens que querem seguir carreira na administração pública — a cada ano, são formadas sessenta pessoas. Além disso, todo servidor mineiro que atinge sua meta de desempenho recebe uma gratificação em dinheiro, o equivalente a um 14º salário. No Rio de Janeiro, a concessão de incentivos fiscais vem atraindo empresas de tecnologia para a Ilha do Governador. No interior de São Paulo, o bom planejamento e o investimento em educação fizeram de São Carlos a cidade com a maior proporção de doutores na América Latina. Uma empresa que surgiu como projeto de pesquisa no câmpus local da USP hoje fatura 100 milhões de reais por ano produzindo lentes de alta precisão para equipamentos eletrônicos. “Há boas iniciativas nos estados, mas ainda falta ousadia. Os municípios, em especial, onde os cidadãos vivem seu cotidiano, deveriam ser laboratórios de políticas públicas e funcionar como um modelo para a União”, afirma D’Ávila.


Posto de fiscalização com cobertura de sapé em estrada de terra de Uruçuí, no interior do Piauí: falta de infraestrutura afugenta os investidores

Os pesquisadores se debruçaram, ainda, sobre a maneira como os estados brasileiros lidam com a questão ambiental. A preservação é, atualmente, um ponto central para a atração de investidores. Nesse quesito, a força das instituições também se mostra decisiva. A fiscalização diligente, uma legislação rigorosa e o incentivo a estudos na área dão um lugar de destaque ao Amazonas. Já o vizinho Pará ocupa o último lugar devido à frouxidão de seus sucessivos governos em relação aos devastadores. É preciso semear modelos de gestão por todas as unidades da federação, se não quisermos perder o trem de alta velocidade da história. É essa a lição do ranking aos governantes.

domingo, janeiro 15, 2012

Superfaturamento em compra do Pan pagaria 300 casas populares

A abertura de uma sindicância para investigar indícios de superfaturamento na compra de equipamentos de segurança nos Jogos Pan-Americanos de 2007 trouxe à tona dados estarrecedores: segundo o Ministério Público Federal (MPF), um lote de produtos que deveria custar R$ 22 milhões foi comprado por R$ 40 milhões, uma diferença de 78% nos valores.

Com a diferença de R$ 18 milhões, seria possível construir 300 casas populares nos moldes das que serão construídas para os desabrigados da Região Serrana, que custam R$ 60 mil, em média.

A sindicância parte do próprio Ministério da Justiça, que fez parte do contrato com o Consórcio Integração Pan na época do evento, realizado no Rio de Janeiro. O principal suspeito é o delegado Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da Polícia Federal em 2007. Os contratos superfaturados teriam sido assinados pelo próprio Corrêa, que é o atual diretor de Segurança do comitê organizador da Rio-2016.

Outro envolvido no escândalo é Odécio Rodrigues Carneiro, que também é funcionário da Polícia Federal. Sob ele, recai a acusação de ter realizado uma contratação sem licitação durante o Pan. Posteriormente, Odécio foi exonerado do cargo na Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos.

Aposentado, Luiz Fernando Corrêa anunciou que só vai se pronunciar quando for notificado da ação do Ministério Público, o que ainda não aconteceu. A Controladoria-Geral da União ainda não recebeu a decisão do Ministério da Justiça.(com informações do JB)

sábado, janeiro 14, 2012

Rebaixamento da nota francesa pode prejudicar planos de Sarkozy

O ministro das Finanças francês, François Baroin, confirmou na noite desta sexta-feira que a agência de risco Standard & Poor’s rebaixou a classificação dos títulos da dívida do país em uma escala. Com essa decisão, a França, segunda maior economia da Europa, perde a nota máxima, AAA, caindo para AA+.

'Não é uma boa notícia, mas não é uma catástrofe”, afirmou o ministro em entrevista ao canal de TV France 2, acrescentando que “não são as agências de risco que ditam a política da França".

Em um comunicado divulgado no final desta noite (pelo horário francês), a Standard & Poor’s anunciou, além do rebaixamento da classificação da França, a redução, em duas escalas, das notas das dívidas da Espanha, da Itália, de Portugal e de Chipre, e em uma escala da Áustria, da Eslováquia, da Eslovênia e de Malta.

Para Baroin, que descartou a possibilidade de um terceiro plano de austeridade no país, a nova classificação da dívida francesa, AA+, "é uma excelente nota” e é preciso “relativizar" o rebaixamento.
"Os Estados Unidos, a primeira economia do mundo, foram rebaixados (de AAA para AA+ pela mesma agência de risco em agosto passado). Os números (da economia americana) estão na boa direção e os juros (pagos pelos títulos da dívida do país) estão, paradoxalmente, mais baixos após a perda da nota máxima", disse o ministro francês.

'Meia surpresa'

Baroin afirmou ainda que a notícia da perda do AAA da França é uma "meia surpresa". No início de dezembro, a Standard’s & Poor’s havia alertado 15 dos 17 países da zona do euro que a agência estudava um eventual rebaixamento da classificação de suas dívidas.

Para o ministro, "é claramente a governança e a instabilidade da zona do euro" que motivaram a decisão da agência de risco e não as “questões orçamentárias” da França ou “as reformas estruturais” realizadas no país, como a da Previdência.

Além do possível impacto econômico, já que o rebaixamento da classificação da dívida provoca normalmente aumento dos juros pagos nos títulos soberanos, a perda do AAA da França também tem implicações políticas.

O rebaixamento da nota ocorre cem dias antes do primeiro turno das eleições presidenciais, em abril, e pode representar um golpe duro para o presidente Nicolas Sarkozy, que em seus discursos sobre a crise se posicionava, segundo seus críticos, como “salvador” da zona do euro.

O governo francês tenta relativizar o rebaixamento da dívida do país, mas ele já vem sendo apontado pela oposição como um sinal de fracasso da política de Sarkozy, que ainda não oficializou sua candidatura.

“A perda do AAA só tem um responsável: Sarkozy. O presidente disse que ele faria tudo para manter a nota máxima, mas ele fez o contrário. Em vez de estimular a retomada do crescimento, ele optou por planos de rigor”, disse Martine Aubry, secretária-geral do partido socialista.

“A consequência vai ser o agravamento da dívida da França e uma multiplicação dos planos de austeridade, que deterioram cada vez mais a situação da França”, afirmou a candidata da extrema direita Marine Le Pen, em terceiro lugar nas pesquisas de opinião.

Impacto na Europa

A França está ameaçada de entrar em recessão no início deste ano e também enfrenta problemas de aumento do desemprego.

A perda do AAA da França também tem implicações para a Europa, segundo analistas. França, que poderá ter de pagar mais caro para captar recursos no mercado (o país deverá emitir 178 bilhões de euros em títulos neste ano), poderá não dispor dos recursos prometidos ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira para ajudar os países da zona do euro em crise, como a Grécia.

Durante a tarde desta sexta, rumores de que a França deixaria o seleto grupo de países com a nota financeira máxima não afetaram seriamente a bolsa de Paris, que fechou em leve queda, de 0,11%.
Analistas estimam que o mercado já teria antecipado esse rebaixamento.(BBC)

Cruzeiro com mais de 4.000 a bordo naufraga na Itália


Um navio de cruzeiro que levava mais de 4.000 pessoas naufragou na noite desta sexta-feira na costa da Itália.

Inicialmente as autoridades locais divulgaram que pelo menos 6 pessoas haviam morrido, mas até o início da tarde deste sábado, somente três corpos haviam sido resgatados. Pelo menos 50 pessoas permaneciam desaparecidas.

O navio levava passageiros de dezenas de nacionalidades, incluindo cerca de 50 brasileiros. Segundo o consulado brasileiro em Roma, não há notícias de cidadãos brasileiros entre os mortos ou desaparecidos.

O navio Costa Concordia bateu num banco de areia próximo à ilha de Giglio e já havia inclinado cerca de 20 graus quando as pessoas começaram a deixar a embarcação em botes salva-vidas ou nadando.
Equipes de resgate, incluindo mergulhadores, fizeram buscas de cabine em cabine em busca de possíveis sobreviventes e navios da guarda costeira vasculham as águas ao redor do navio.

O navio levava cerca de 3.200 passageiros, principalmente italianos, alemães e franceses, além de cerca de mil funcionários.

Helicópteros foram usados para retirar ao menos 50 pessoas que se refugiaram no deck do navio e se encontravam em situação delicada.

O Costa Concordia havia deixado o porto de Civitavecchia, perto de Roma, na sexta-feira para um cruzeiro pelo Mediterrâneo, que deveria terminar em Marselha, na França, após passar por portos da Sicília, da Sardenha e da Espanha.

Um passageiro, identificado como Luciano Castro, relatou à agência de notícias italiana Ansa que estava jantando na sexta-feira quando ouviu um grande estrondo, após o qual o navio começou a sofrer com problemas elétricos.

Outra passageira, Mara Parmegiani, afirmou à mídia italiana que houve 'cenas de pânico' no navio.
'Estávamos muito assustados e congelando, porque aconteceu durante o jantar, então ninguém teve tempo de tomar mais roupas. Eles nos deram cobertores, mas não havia em quantidade suficiente', disse.(BBC)


sexta-feira, janeiro 13, 2012

PSL lançará Monique Evans como candidata nas eleições de 2014


A ex-modelo Monique Evans deverá concorrer a uma cadeira na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) em 2014. Monique, que se filiou ao PSL, foi procurada pelo candidato à prefeitura do Rio, o presidente estadual do PSL, Tonico de Souza. “O partido que foi até ela. Conversamos e fechamos um acordo. Expliquei como funciona a sigla e a importância dela para o partido” afirmou Tonico. A aposta do PSL é de que a ex-modelo seja uma eficiente puxadora de votos. Atualmente, a legenda tem somente um representante na Alerj, Átila Nunes. Tonico também queria que ela fosse sua vice na chapa, mas os planos foram modificados. Informação do jornal O Globo.

ONG aponta 14 cidades brasileiras como as mais violentas do mundo

Dados da organização não-governamental mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal mostram que, das 50 cidades mais violentas do mundo, 14 estão no Brasil, 12 no México e cinco na Colômbia. Segundo a ONG, dos 50 locais avaliados, 40 estão na América Latina. A cidade que ficou em primeiro lugar no estudo foi San Pedro Sula, em Honduras, com uma taxa de 159 homicídios para cada 100 mil habitantes. Em seguida, aparece a mexicana Ciudad Juárez, que fica na fronteira com os Estados Unidos e liderou o ranking por três anos seguidos. Em 2011, a taxa de homicídios foi de 148.(CH)

quinta-feira, janeiro 12, 2012

61% dos brasileiros reprovam o serviço público de saúde do país


A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou nesta quinta (12) um estudo onde revela que 61% dos brasileiros consideram o serviço público de saúde ruim ou péssimo. Segundo a pesquisa, só 10% da população do país considera a saúde pública ótima ou, pelo menos, boa. Para 55% dos entrevistados, a causa dessa rejeição é a demora no atendimento e 57% acreditam que, para melhorar essa realidade, o governo tem de contratar mais médicos.

O estudo foi nomeado de "Retratos da Sociedade Brasileira: Saúde Pública" e informa ainda que 85% dos brasileiros não perceberam nenhum tipo de avanço no sistema público de saúde nos últimos três anos. Os pesquisadores ouviram 2.002 pessoas em 141 municípios, entre os dias 16 e 20 de setembro de 2011. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.(CNI)

Avião espião não decola contra as drogas

Não passou de voo inaugural de vigilância a estreia do Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant) na tríplice fronteira, em outubro. O único aparelho, da israelense Elbit, do lote prometido de R$654 milhões sem licitação, está desde então “estacionado” numa pista em São Miguel do Iguaçu (PR), de onde decolaria para o combate ao tráfico de drogas na Tríplice Fronteira, como a presidenta Dilma anunciou ao comprá-lo.

O policiamento das fronteiras é crucial no momento em que o consumo de crack devasta o país. A droga é conhecida como “cocaína fumada".

O Tribunal de Contas da União investiga também o contrato de R$ 23 milhões de qualificação dos pilotos e diárias de R$ 500 mil em Israel.

Agentes da PF fiscalizam a jóia, que não voa por carência de pessoal treinado e tecnologia. A formação dos pilotos custou R$1, 9 milhão.(CH)

terça-feira, janeiro 10, 2012

American Airlines negocia dívidas com BNDES

A American Airlines terá de apresentar em fevereiro uma proposta para solucionar todas as suas dívidas, inclusive com o BNDES. A empresa americana, que está em concordata, tem um financiamento em aberto com valor entre US$ 900 milhões e US$ 1 bilhão com o BNDES por conta da compra de aeronaves da Embraer. Nenhuma parcela está atrasada, mas a empresa terá de negociar com todos os credores individualmente. No caso do financiamento do BNDES, não está descartado inclusive a devolução de algumas aeronaves. As parcelas são semestrais e a proposta de acordo da empresa americana será conhecida antes do próximo vencimento.

A notícia sobre as negociações entre a aérea americana e o banco brasileiro estatal de fomento foi publicado nesta terça-feira pelo jornal Valor Econômico e confirmado pelo banco. No total, a empresa fez um financiamento de cerca de US$ 3 bilhões com o BNDES para adquirir cerca de 200 aeronaves. A empresa já pagou cerca de US$ 2,1 bilhões.

Fontes do setor afirmam que a companhia terá de apresentar às autoridades americanas um plano de renegociação de suas dívidas, que montam quase US$ 30 bilhões. Por isso, ela está discutindo novas condições de pagamento com os credores. A American possui 118 aeronaves Embraer 145, 59 Embraer 140, e 21 Embraer 135, totalizando 198 aeronaves da fabricante. Todas são operadas pela American Eagle, companhia aérea regional do grupo. A empresa não informou se pretende devolver alguma dessas aeronaves, mas quando do anúncio de seu pedido de recuperação judicial, em novembro, a aérea afirmara que estava prevista uma reestruturação da frota.

O BNDES apenas confirma a negociação, sem informar detalhes. O BNDES tradicionalmente dá financiamento às empresas aéreas que queiram comprar aviões da Embraer. Desde que isso começou, o banco teve de retomar aeronaves apenas uma vez, em caso que não foi identificado.

Bezerra vai ao Congresso nesta quinta prestar esclarecimentos

O Ministério da Integração informou nesta terça (10) que o ministro Fernando Bezerra prestará esclarecimentos à Comissão Representativa do Congresso na quinta-feira, sobre as denúncias contra ele. O ministro é acusado de beneficiar o Estado dele, Pernambuco, na distribuição de verbas de sua pasta e também seu filho, o deputado Fernando Coelho Filho (PSB-PE), no empenho de recursos destinados a emendas parlamentares.

Censura e extorsão

A Infraero proibiu jornalistas nas salas de embarque dos aeroportos, para que não descubram os valores dos aluguéis pagos pelos lojistas nessas áreas. A medida é inócua. Para ter acesso, basta comprar passagem e constatar o que todos já sabem: os valores são extorsivos.

segunda-feira, janeiro 09, 2012

Apesar de avanços, Brasil continua em baixa em índices globais

Em 2011, o Brasil melhorou sua posição na maioria dos rankings internacionais que medem diferentes aspectos do desenvolvimento, mas, por trás de pequenos avanços, o país ainda tem desempenho fraco quando comparado a nações do chamado mundo desenvolvido.

O Brasil, que pode se tornar a 6ª maior economia do mundo ultrapassando a Grã-Bretanha se projeções recentes forem confirmadas, já despenca dezenas de posições quando se considera a renda per capita, resultado da divisão do PIB pela população.

Nessa média, o brasileiro ganha, por ano, o equivalente a US$ 10.710 (contra US$ 8.615 em 2009). Segundo os últimos dados do Banco Mundial, 44 países têm renda per capita superior à do Brasil, entre eles a própria Grã-Bretanha.

A renda dos britânicos, US$ 36.144, é três vezes maior do que a dos brasileiros. Essa diferença, no entanto, vem caindo. Além disso, a renda média do brasileiro continua superior à de seus colegas dos Brics, a Rússia (US$ 10.440), a Índia (US$ 1.475), a China (US$ 4.428) e a África do Sul (US$ 7.275).

Distribuição de renda
Essa simples divisão do PIB pelo total da população, no entanto, sofre críticas de especialistas em desenvolvimento por ignorar aspectos como a má distribuição da renda. Quando a desigualdade entra na equação, a posição do Brasil no cenário global despenca ainda mais, apesar dos avanços alcançados no país nesse quesito.

Tomando como medida o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade na distribuição da renda em 187 países, apenas sete nações apresentam distribuição pior do que a do Brasil, segundo dados da ONU: Colômbia, Bolívia, Honduras, África do Sul, Angola, Haiti e Comoros.

O coeficiente usado nesta comparação para o Brasil é de 53,9. Quanto mais perto de 100, maior a desigualdade. A Suécia, com coeficiente de 25, é um dos países com menor concentração de renda.

Apesar dessa péssima posição no quesito desigualdade de renda, o desempenho em outros aspectos do desenvolvimento medidos pela ONU põem o Brasil em uma posição melhor no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

O Brasil tem progredido no IDH e sua posição geral, em 84º lugar, põe o país no grupo de alto desenvolvimento humano, mas ainda longe do grupo mais seleto com desenvolvimento considerado "muito alto". A lista de 47 países dessa elite é encabeçada pela Noruega.

Competitividade
O IDH engloba diversas áreas como educação, saúde, expectativa de vida, mas dados de outras organizações servem para complementar o quadro do Brasil no cenário externo.

A competitividade da economia brasileira, por exemplo, é medida por instituições como o Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês). No ranking do fórum, o Brasil subiu cinco posições em 2011 e passou a ser a 53ª economia mais competitiva entre 142.

A organização destacou o grande mercado interno e o sofisticado ambiente de negócios como pontos fortes do Brasil, mas enfatizou o sistema educacional, as leis trabalhistas consideradas rígidas e o baixo incentivo à competição como entraves à competitividade brasileira. A Suíça é a primeira nesse ranking seguida por Cingapura.

Em outros quesitos que influenciam a economia, como Corrupção, Ciência e Tecnologia e Educação, o Brasil continua mal, mas teve pelo menos algum avanço.

A nota do Brasil avaliada pela Transparência Internacional sobre corrupção passou de 3,7 para 3,8. Mas apesar dessa "melhora" decimal, o Brasil caiu da 69ª para 73ª entre 182 países.

A queda se explica pelo progresso mais acentuado de outros países e pela entrada de novas nações na lista da ONG. O país mais bem colocado no ranking é a Nova Zelândia ( com nota 9,5), seguida pela Dinamarca (com nota 9,4).

Apesar da queda, o Brasil tem a menor percepção de corrupção entres potências emergentes como Rússia, Índia e China.

"Mas o Brasil não deve se orgulhar disso. Deve ver que há muito a avançar para alcançar o nível dos países desenvolvidos", alertou o mexicano Alejandro Salas, diretor da Transparência Internacional para as Américas.

"Eu vejo que, às vezes, o tema é colocado em segundo plano, dentro de um contexto de muito otimismo com o crescimento econômico e do novo papel que o Brasil ocupa no mundo", acrescentou.

Outra área em que o Brasil fica tradicionalmente no "lado B" dos rankings é a de Ciência e Tecnologia. Mas um estudo divulgado em março pela Royal Society, academia nacional de ciência britânica, mostrou um pequeno progresso do Brasil.

A representatividade dos estudos brasileiros teve um ligeiro aumento de 1999 para 2003. Passou de 1,3% do total de pesquisas científicas globais para 1,6%. São Paulo subiu de 38º para 17º lugar como centro com mais publicações científicas do mundo.

"Existe uma diversificação com alguns países demonstrando lideranças em setores específicos como a China em nanotecnologia e o Brasil em biocombustíveis, mas as nações avançadas do ponto de vista científico continuam a dominar a contagem de citações", analisou o relatório.

A China, no entanto, segue em uma velocidade muito superior à do Brasil e já superou Europa e Japão na quantidade anual de publicações científicas.

Na área de Educação, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) divulga comparações internacionais que incluem o Brasil.

Os últimos dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) pôs o país em 51º lugar entre 65 no ranking de leitura, em 55º no de matemática e em 52º no de Ciências. O país ficou entre os últimos, mas a nota nas três áreas melhorou em relação à pesquisa anterior.

O avanço do Brasil foi elogiado por Guillermo Montt, analista da OCDE.

"O Brasil aumentou os resultados nas três áreas do estudo. Não são muitos os países que conseguiram fazer isso (...) Não é uma surpresa que o país continue em posições baixas no ranking já que o processo de melhoria do ensino é algo lento e muito amplo".

Custo de vida

Na contramão dos avanços, ainda que lentos e graduais, há pesquisas como a do banco suíço UBS feita em 73 países. Segundo o relatório, o poder de compra no Rio e em São Paulo vem caindo nos últimos cinco anos, apesar da elevação dos salários.

A pesquisa ilustra a tendência comparando o custo de vida no Rio e em São Paulo com o de Nova York.
Nas duas cidades brasileiras, o custo de vida representava pouco mais de a metade do custo de vida em Nova York há cinco anos. Hoje, representa, respectivamente, 74% e 69% do custo de vida na metrópole americana.

Também em agosto, a consultoria Mercer divulgou seu ranking anual. São Paulo apareceu como a 10ª cidade mais cara do mundo, subindo 11 posições em um ano. O Rio foi a 12ª, subindo 17.

O Brasil também piorou no ranking que tenta medir a facilidade de se fazer negócios em 183 países. Perdeu seis colocações, caindo da 120ª para a 126ª posição, segundo o Banco Mundial. As avaliações levam em conta dez indicadores e se concentram no ambiente de negócios entre pequenas e médias empresas. O Brasil ficou bem, por exemplo, no item "proteção a investidores", mas mal no que avalia a facilidade para se pagar imposto.

Entre avanços e retrocessos, o otimismo entre os consumidores brasileiros foi um indicador que manteve, em 2011, o Brasil no topo das pesquisas globais.

Uma enquete da Nielsen, divulgada em outubro, por exemplo, mostrou que, apesar dos sinais de desaceleração na economia, a confiança do consumidor brasileiro foi a que mais cresceu no trimestre anterior à pesquisa entre os 56 países pesquisados pela empresa.

A confiança dos brasileiros ficou atrás somente da de indianos, sauditas e indonésios.

Virada

As projeções recentes de que o Brasil vá superar a Grã-Bretanha em valor de PIB em 2011 não são unanimidade entre centros de pesquisa e ainda precisam ser confirmadas pelos números do último trimestre que saem nos primeiros meses de 2012.

Como a diferença entre as duas economias é pequena, a esperada virada pode não ocorrer em 2011, se perspectivas atuais de crescimento não se confirmarem ou se houver mudanças nas taxas de câmbio dos dois países que influenciem o cálculo do PIB em dólares.(BBC)

domingo, janeiro 08, 2012

Ahmadinejad inicia viagem à A.Latina


O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, iniciou neste domingo (8) a viagem de cinco dias pela América Latina, onde visitará Venezuela, Nicarágua, Cuba e Equador, informa a agência de notícias oficial "Irna". O objetivo da viagem é fortalecer as relações internacionais do Irã com a América Latina e desenvolver a cooperação nos âmbitos políticos e econômicos com os quatro países de destino. Ahmadinejad estará acompanhado pelos ministros Ali Akbar Salehi (Relações Exteriores), Mehdi Gazanfari (Comércio, Indústria e Minas), Majid Namjoo (Energia) e Seyed Shamsedin Hosseini (Economia).

sábado, janeiro 07, 2012

Previsão de crescimento em 2012 cai para 3,3% em boletim do BC

Analistas do mercado financeiro reduziram a expectativa de crescimento da economia brasileira para 2011 e 2012, revelou nesta última terça-feira (3) o boletim Focus, publicação semanal do Banco Central.

A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2012 passou de 3,4% para 3,3%. Em relação a 2011, a projeção caiu de 2,9% para 2,87% – trata-se da sexta queda consecutiva nesta previsão. O resultado oficial do PIB em 2011 será divulgado em março.

A ligeira piora nas estimativas ocorre após o anúncio de que o PIB teve "crescimento zero" no terceiro trimestre de 2011 e em meio às expectativas de que 2012 será mais um ano difícil para a economia global, na medida em que a Europa e os Estados Unidos têm enfrentado dificuldades para voltar a crescer.

O boletim Focus, uma pesquisa feita com instituições financeiras, mostra ainda que a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, que mede a inflação oficial) de 2012 recuou de 5,33% para 5,32%.

Já a previsão para o IPCA de 2011 subiu de 6,54% para 6,55%, acima do teto de 6,5% da meta do governo. O BC diz que a possibilidade de o IPCA superar o teto do sistema de metas em 2011 é de 55%.

A meta de inflação governamental, tanto para 2011 quanto para 2012, é de 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

Selic

A previsão sobre a taxa básica de juros, a Selic, e sobre a taxa de câmbio no fim de 2012 permaneceu estável, em 9,5% e em R$ 1,75, respectivamente.

Houve ainda ligeira piora na projeção dos economistas para o superavit da balança comercial (exportações menos importações) em 2011, que caiu de US$ 29 bilhões para US$ 28,1 bilhões.
Para 2012, a previsão para o saldo da balança recuou US$ 18,28 bilhões para US$ 17,90 bilhões.

Já as expectativas de investimentos estrangeiros diretos em 2011 tiveram melhora, passando de US$ 60,2 bilhões para US$ 63 bilhões. Para 2012, a projeção permaneceu estável, em US$ 55 bilhões.(com informações da BBC)

Receita libera lote da malha fina do IR na segunda-feira

A Receita Federal libera para consulta, na próxima segunda-feira, às 9h, o primeiro lote da malha fina do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física 2011. Também estarão disponíveis no mesmo horários as consultas a lotes residuais de 2010, 2009 e 2008.

Os contribuintes que tiverem dinheiro a receber terão os valores creditados em conta corrente no dia 16 de janeiro. Segundo a Receita, 93.757 contribuintes terão direito a restituição de imposto, no valor total R$ 195.551.542,92 (incluindo os exercícios de 2011 a 2008).

sexta-feira, janeiro 06, 2012

Inflação oficial é a maior desde 2004

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,50% em dezembro, ante 0,52% em novembro, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Com o resultado, o índice de inflação "oficial" do País fechou 2011 em 6,50%, acima dos 5,91% de 2010, e no valor máximo esperado pelo governo - o centro da meta era 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

A variação de 2011 é a maior desde 2004, quando o índice marcou 7,60%. De acordo com o IBGE, a maioria dos grupos de produtos e serviços pesquisados apresentou variação maior que a de 2010. "O grupo que mais subiu foi transporte, que passou de 2,41% para 6,05%. Foram 3,64 pontos percentuais a mais de um ano para o outro em razão do crescimento de preços de vários itens importantes no orçamento das famílias, como passagens aéreas e etanol", informou o instituto em nota.

No entanto, os preços de alimentação e bebidas foram os que mais tiveram impacto em 2011, sendo responsáveis por 26% da inflação em 2011. De acordo com o IBGE, alimentos e bebidas representam 23,46% do orçamento das famílias.

Repercussão


O resultado fechado do ano passado pegou de surpresa boa parte do mercado, que esperava um estouro no teto da meta. Para o estrategista-chefe do WestLB, Luciano Rostagno, o que ajudou o IPCA a ficar dentro do objetivo do governo foi a recente redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre bens da linha branca. "Fora isso, a inflação segue pressionada, com alimentos acelerando e serviços ainda num patamar elevado. Foi um fator pontual que contribuiu para a desaceleração e fechando o ano no teto", afirmou.

Confira os itens que mais pesaram no IPCA em 2011:

1. Refeição: 10,49%
2. Empregado Doméstico: 11,37%
3. Colégios: 8,09
4. Ônibus Urbano: 8,44%
5. Aluguel Residencial: 11,01%
6. Gasolina: 6,92%
7. Plano de Saúde: 7,54%
8. Passagem Aérea: 52,91%
9. Lanche: 9,24%
10. Roupa Masculina: 9,28%

Com informações da Reuters.

quinta-feira, janeiro 05, 2012

Pentágono investiga vazamentos de informações para filme sobre Bin Laden

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos e a CIA (agência de inteligência americana) abriram uma investigação sobre a suposta divulgação de informação secreta para a gravação de um filme sobre a captura e a morte de Osama bin Laden, anunciou nesta quinta-feira o presidente do Comitê de Segurança Nacional da Câmara de Representantes, Peter King.

Em carta enviada aos supervisores do funcionamento interno do Pentágono e da CIA, Gordon Heddell e David Buckley, respectivamente, King se queixou em agosto do ano passado que o Governo do presidente Barack Obama supostamente teria dado acesso de alto nível e informação classificada à empresa Sony Pictures e aos cineastas Kathryn Bigelow e Mark Boal para a elaboração do filme.

Após o pedido do presidente do Comitê de Segurança Nacional da Câmara de Representantes, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, reagiu classificando-o como 'ridículo' e afirmou que Bigelow e Boal tiveram acesso ao mesmo material que os jornalistas que cobriram a captura.

'Após uma resposta surpreendentemente desdenhosa a meu pedido à Casa Branca pelo secretário de imprensa, Jay Carney, me alegro que os Inspetores Gerais do Departamento de Defesa e a CIA estejam de acordo comigo em que as possíveis vazamentos de informação aos cineastas são algo digno de ser investigado', disse King nesta quinta.

O presidente do Comitê de Segurança Nacional destacou que os possíveis vazamentos levaram à prisão de vários paquistaneses que tinham colaborado com a CIA e, segundo King, 'colocaram em perigo aos heróis da missão e a suas famílias'.

'Em particular, os agentes de inteligência e operações especiais manifestaram apoio à minha solicitação. Espero com interesse receber informação atualizada sobre a investigação e as medidas adotadas até agora', acrescentou King.

O filme estará em cartaz em outubro de 2012, um mês antes das eleições em que o presidente Barack Obama tentará a reeleição.(EFE)

Vaias...

A prefeita Luizianne Lins (PT) ganhou título de campeã de vaias após Réveillon promovido por ela em Fortaleza (CE). Foi vaiada ao aparecer no telão e, não satisfeita, recebeu do palco coro entoado por 1,5 milhão de pessoas. Questionada sobre o fato, ela jura que só ouviu aplausos...A galera do PT só vê o que lhe convém...

quarta-feira, janeiro 04, 2012

Soldados israelenses são flagrados dançando 'Ai, se eu te pego'

Entrada de dólares no país superou saída em US$ 65,279 bilhões em 2011

As saídas de dólares superaram as entradas, em dezembro de 2011, segundo dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (4). No mês passado, o saldo negativo do fluxo cambial ficou em US$ 1,943 bilhão.

Em todo o ano passado, a entrada foi maior do que a saída, registrando saldo positivo de US$ 65,279 bilhões, ante US$ 24,354 bilhões de 2010.

O segmento financeiro (registro de investimentos em títulos, ações, remessas de lucros e dividendos ao exterior, entre outras operações) registrou saldo negativo de US$ 3,625 bilhões no mês passado, e acumulou no ano resultado positivo de US$ 21,329 bilhões.

O fluxo comercial (relacionado a operações do comércio exterior) ficou positivo em US$ 1,681 bilhão, no mês, e em US$ 43,950 bilhões, em 2011.

O BC também informou que a posição de câmbio dos bancos ficou vendida, o que indica aposta na queda do dólar, em US$ 1,583 bilhão, em dezembro. Em novembro, essa posição era comprada (indicando expectativa de alta do dólar) em US$ 1,031 bilhão.

terça-feira, janeiro 03, 2012

Governo barra projeto que detalha impostos

Está no limbo há quase 15 anos projeto de lei obriga a divulgação do percentual dos tributos embutidos em cada produto. Os consumidores, segundo o projeto, devem ser informados do valor da carga tributária na nota fiscal do produto ou serviço, que compõe o pacotão de 35,21% em impostos. Existem mais de 20 projetos sobre o mesmo tema e 10 requerimentos solicitando inclusão na ordem do dia para votação e até agora nada!Quem paga quer saber o que está pagando...Vamos ficar de olho no trabalho dos nossos relapsos parlamentares...

Dólar tem maior recuo desde outubro...


O dólar comercial fechou esta terça-feira em forte queda de 2,01%, cotado a R$ 1,8318 na venda, a maior desvalorização desde 27 de outubro de 2011, quando recuou 2,93%.

domingo, janeiro 01, 2012

Falência de bancos diminui em 2011 nos EUA, mas tendência continua

O total de falência de bancos nos Estados Unidos caiu em 2011 em relação ao ano anterior e a tendência deverá manter-se em 2012, afirmou a Companhia Federal de Seguros de Depósitos Bancários (FDIC).

No total do ano que acaba, 92 bancos locais ou regionais americanos fecharam suas portas, contra 157 em 2010 (um recorde desde a crise de 1992, quando as instituições falidas chegaram a 181) e 140 em 2009.

Antes da explosão da atual crise, em 2008, o número de falências foi muito inferior, de apenas 25, assinalou a FDIC.

Também o total de falências e sua frequência diminuiu: em dezembro, fecharam dois bancos cujos ativos totalizaram 289,9 milhões de dólares, contra 11 em janeiro (com 7,15 bilhões de dólares em ativos) e 12 em fevereiro(2.430 milhões)

No final de novembro, a FDIC já havia notado uma melhoria da situação global dos bancos. Dois meses antes, estimou em 844 o número de estabelecimentos em dificuldades, contra 865 no final de junho e 884 no final de dezembro de 2010.(com informações da France Press)