Inflação avança; arroz apresenta alta de 10,8%
De acordo com o último balanço do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15), divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação oficial em Fortaleza subiu 0,88% nos primeiros 15 dias de outubro, acumulando 4,86% no ano. No mesmo período de setembro, a alta foi de 0,65%.
Um dos itens mais importantes na lista de compras do fortalezense, arroz teve seu preço elevado em 10,84% na Capital, nessa mesma comparação. Se for levado em conta o acumulado do ano, esse aumento chega a 24,1%. Outros produtos que tiveram destaque na inflação da primeira quinzena de outubro ante setembro: maracujá (28,89%), batata inglesa (20,14%) e farinha de mandioca (15,75%).
Na passagem do mês passado para o atual, a inflação acelerou em sete dos nove grupos que compõem o IPCA-15. Apenas os grupos Despesas Pessoais e Educação registraram taxas menores no período. A variação de Educação saiu de 0,11% em setembro para 0,02% em outubro, enquanto o grupo Despesas Pessoais passou de 0,57% para 0,15%, informou o IBGE.
Houve alta na inflação de Alimentação e bebidas (de 1,08% para 1,56%, 11,9% no arroz), Habitação (de 0,43% para 0,72%), Artigos de residência (de 0,19% para 0,26%), Vestuário (de 0,47% para 1,05%), Transportes (de 0,09% para 0,11%), Saúde e cuidados pessoais (de 0,37% para 0,42%) e Comunicação (de 0,01% para 0,18%). No mês, os produtos não alimentícios aumentaram 0,37%, acima da variação de 0,30% verificada em setembro.
A inflação para o consumidor final calculada pelo IPCA-15 tende a seguir a desaceleração demonstrada pelos indicadores de atacado da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a partir do fim de novembro. A projeção é do economista da FGV André Braz, ao analisar a segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), divulgada também ontem. O balanço, que apresentou forte desaceleração da inflação - de 0,84% em setembro para 0,15% em outubro - veio na contramão do IPCA-15, que acelerou de 0,48% para 0,65%.
O resultado do IGP-M foi influenciado por recuos de preços no atacado, enquanto o IPCA-15 analisa, exclusivamente, as variações de preços no varejo.
A principal influência para a retração dos preços no atacado partiu da soja (de 4,56% para -5,56%). Além disso, entre os alimentos, foram destaques os comportamentos de preços do milho (de 1,44% para -3,91%) e das aves (de 6,19% para 1,84%). Os produtos agrícolas e seus derivados, que determinaram a alta dos indicadores de inflação no ano, neste mês estão com os preços caindo, após a constatação de que a safra dos EUA foi acima do esperado.
De acordo com o último balanço do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15), divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação oficial em Fortaleza subiu 0,88% nos primeiros 15 dias de outubro, acumulando 4,86% no ano. No mesmo período de setembro, a alta foi de 0,65%.
Um dos itens mais importantes na lista de compras do fortalezense, arroz teve seu preço elevado em 10,84% na Capital, nessa mesma comparação. Se for levado em conta o acumulado do ano, esse aumento chega a 24,1%. Outros produtos que tiveram destaque na inflação da primeira quinzena de outubro ante setembro: maracujá (28,89%), batata inglesa (20,14%) e farinha de mandioca (15,75%).
Na passagem do mês passado para o atual, a inflação acelerou em sete dos nove grupos que compõem o IPCA-15. Apenas os grupos Despesas Pessoais e Educação registraram taxas menores no período. A variação de Educação saiu de 0,11% em setembro para 0,02% em outubro, enquanto o grupo Despesas Pessoais passou de 0,57% para 0,15%, informou o IBGE.
Houve alta na inflação de Alimentação e bebidas (de 1,08% para 1,56%, 11,9% no arroz), Habitação (de 0,43% para 0,72%), Artigos de residência (de 0,19% para 0,26%), Vestuário (de 0,47% para 1,05%), Transportes (de 0,09% para 0,11%), Saúde e cuidados pessoais (de 0,37% para 0,42%) e Comunicação (de 0,01% para 0,18%). No mês, os produtos não alimentícios aumentaram 0,37%, acima da variação de 0,30% verificada em setembro.
A inflação para o consumidor final calculada pelo IPCA-15 tende a seguir a desaceleração demonstrada pelos indicadores de atacado da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a partir do fim de novembro. A projeção é do economista da FGV André Braz, ao analisar a segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), divulgada também ontem. O balanço, que apresentou forte desaceleração da inflação - de 0,84% em setembro para 0,15% em outubro - veio na contramão do IPCA-15, que acelerou de 0,48% para 0,65%.
O resultado do IGP-M foi influenciado por recuos de preços no atacado, enquanto o IPCA-15 analisa, exclusivamente, as variações de preços no varejo.
A principal influência para a retração dos preços no atacado partiu da soja (de 4,56% para -5,56%). Além disso, entre os alimentos, foram destaques os comportamentos de preços do milho (de 1,44% para -3,91%) e das aves (de 6,19% para 1,84%). Os produtos agrícolas e seus derivados, que determinaram a alta dos indicadores de inflação no ano, neste mês estão com os preços caindo, após a constatação de que a safra dos EUA foi acima do esperado.
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