O coronel linha dura que é diretor da Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac), Paulo Passos, foi criticado por grupo de servidores, em relatório enviado à senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), por sua inexperiência. O coronel imaginou que um servidor, Tito Walker, foi quem vazou o assunto para a imprensa e agora é acusado por funcionários da Anac de perseguir o rapaz, sob ameaça da corregedoria do órgão.
segunda-feira, agosto 22, 2011
Brasília na rota
Crescem as chances de Brasília sediar a Universíades 2017, os jogos universitários mundiais. Em setembro o comitê organizador visitará a capital, e decidirá em novembro. Turquia e Taiwan também concorrem.
sábado, agosto 20, 2011
EUA registram quebra de 3 bancos; número de instituições fechadas chega a 68
As autoridades reguladoras americanas fecharam nesta quinta-feira três bancos na Flórida, Geórgia e Illinois, o que fez chegar a 68 o número de entidades bancárias declaradas em falência neste ano.
A Corporação Federal de Seguros de Depósitos (FDIC, na sigla em inglês) interveio nesta sexta-feira no Lydian Private Bank, com sede em Palm Beach, Flórida, que tinha US$ 1,7 bilhão em ativos e US$ 1,24 bilhão em depósitos, informou em comunicado.
Também foram fechadas outras duas instituições menores: First Southern National Bank, de Statesboro (Geórgia), com US$ 164,6 milhões em ativos e US$ 159,7 milhões em depósitos, e o First Choice Bank, em Geneva, (Illinois), que possuía US$ 141 milhões em ativos e US$ 137,2 milhões em depósitos.
Segundo o canal 'MSNBC', em 2008, ano no qual a crise financeira atingiu de fato os Estados Unidos, foi decretada a falência de 25 bancos, frente aos três do ano anterior.
O ritmo de fechamentos diminuiu em 2011, segundo indicou a emissora, mas no ano anterior havia sido declarada a falência de 118 bancos.
Entre 2008 e 2010, as quebras bancárias tiveram um custo de US$ 76,8 milhões à FDIC.(Agencia EFE)
terça-feira, agosto 16, 2011
Fogo amigo na Esplanada dos Ministérios...
O estopim da crise no Ministério da Agricultura se deu no Gabinete da Presidência da República, na votação do Código Florestal. Ali, um duelo de inimigos políticos de Ribeirão Preto, com rixas antigas, precisava chegar ao fim. Antônio Palocci e Dilma tentaram convencer o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), relator do Código Florestal, a atender aos pedidos dos ambientalistas da turma de Marina Silva. Esta era a fatura que Marina apresentava pelo apoio à candidatura de Dilma a Presidência, no 2º Turno.
Aldo rechaçou de imediato e disse ”não posso tirar pequenos agricultores de beira de rio. Isto é inaceitável.” Dali Dilma colocou nas mãos de Palocci o abacaxi para o então chefe da Casa Civil, descascar dentro do Congresso, afinal ele era o grande articulador político da presidente.
Palocci tentou acionar a bancada ruralista do PMDB exigindo que não aprovasse o parecer do relator Aldo Rebelo. Foi aí que travou um duelo, pelo telefone, com Michel Temer.
Palocci tentou dar o troco em Temer convencendo Dilma a demitir Wagner Rossi. Dilma, então, chamou o vice-presidente e disse que Rossi estava sendo demitido. Com poucas palavras, Temer foi direto no recado: “faça isso e vamos entregar todos os cargos do PMDB no Governo.”
Dilma foi obrigada a recuar, mas ficou com o ministro apadrinhado por Temer, atravessado na garganta. Palocci cai em desgraça e depois de várias denúncias deixa a Casa Civil.
Mas Palocci não parou por aí. A República de Ribeirão Preto ocupava ponto estratégico no Ministério da Agricultura. Começava, então, um duelo para derrubar o rival político, também de Ribeirão, Wagner Rossi, apadrinhado por Michel Temer.
Palocci tem o controle da principal secretaria do Ministério da Agricultura: a SPOA. João Mafalda de Carvalho Filho e Fernando Mendes Garcia Neto são homens de total confiança do ex-chefe da Casa Civil.
Entenda no organograma abaixo como eram divididas as forças no Ministério da Agricultura.
Palocci ao sair da Casa Civil deixou uma armadilha para o seu conterrâneo no Ministério da Agricultura. Encomendou para a ABIN – Agência Brasileira de Informação o monitoramento de João Henrique Vieira da Silva Neto, ligado ao irmão de Romero Jucá, Oscar Jucá Neto, ex-Diretor da Conab, e o de Júlio César Fróes Fialho, ligado ao ex- secretário executivo Milton Ortolan, braço direito do ministro Wagner Rossi há 25 anos.
Julio Fróes, João Henrique e Karla Renata França Carvalho, chefe de gabinete da Secretaria Executiva, eram os encarregados de arrecadar e fazer chegar ao Ministro os 10% de todos os contratos realizados entre as empresas e o Ministério.
Uma das empresas que paga religiosamente o pedágio até hoje é a CTIS (na área de informática). O contrato, que chega a R$ 25 milhões por ano, é considerado pequeno diante dos projetos milionários que passam pela S.D.A – Secretaria de Defesa Agropecuária,que tem no seu comando Francisco Sérgio Ferreira Jardim, que reza na mesma cartilha do PMDB.
Outro contrato flagrado foi o da Gráfica e Editora Ideal, que também paga pedágio até hoje. A Ideal pertence a João Ferreira dos Santos, presidente do Sindicato dos Gráficos do DF (Sindigraf-DF).
Passou pelo Departamento de Licitação do Ministério da Agricultura, edital para a área de comunicação, no valor de R$ 2,9 milhões, carimbado pelo ministro Wagner Rossi. A empresa que deveria ganhar era a FSB Comunicação Ltda, que tem como seu representante em Brasília, o jornalista Gustavo Krieger, ex- assessor de Michel Temer. Michel chamou Rossi e pediu pessoalmente que favorecesse a FSB. Tudo parecia certo, até a mão de Palocci atuar através de Marco Antônio Bittencourt Sucupira, que ocupa o cargo de coordenador do CONIT, responsáveis pelos editais. Israel Leonardo Batista, presidente da Comissão de Licitação, “cometeu um equívoco”: deixou de comunicar recurso impetrado por uma das empresas participantes do processo, a Hill & Knowlton Brasil Ltda. A licitação acabou anulada.
O resultado das investigações da ABIN já derrubou o irmão de Jucá da Conab, Oscar Jucá Neto, o secretario executivo da Agricultura Milton Ortolan, e o presidente da Comissão de Licitação Israel Leonardo Batista.
Aldo rechaçou de imediato e disse ”não posso tirar pequenos agricultores de beira de rio. Isto é inaceitável.” Dali Dilma colocou nas mãos de Palocci o abacaxi para o então chefe da Casa Civil, descascar dentro do Congresso, afinal ele era o grande articulador político da presidente.
Palocci tentou acionar a bancada ruralista do PMDB exigindo que não aprovasse o parecer do relator Aldo Rebelo. Foi aí que travou um duelo, pelo telefone, com Michel Temer.
Palocci tentou dar o troco em Temer convencendo Dilma a demitir Wagner Rossi. Dilma, então, chamou o vice-presidente e disse que Rossi estava sendo demitido. Com poucas palavras, Temer foi direto no recado: “faça isso e vamos entregar todos os cargos do PMDB no Governo.”
Dilma foi obrigada a recuar, mas ficou com o ministro apadrinhado por Temer, atravessado na garganta. Palocci cai em desgraça e depois de várias denúncias deixa a Casa Civil.
Mas Palocci não parou por aí. A República de Ribeirão Preto ocupava ponto estratégico no Ministério da Agricultura. Começava, então, um duelo para derrubar o rival político, também de Ribeirão, Wagner Rossi, apadrinhado por Michel Temer.
Palocci tem o controle da principal secretaria do Ministério da Agricultura: a SPOA. João Mafalda de Carvalho Filho e Fernando Mendes Garcia Neto são homens de total confiança do ex-chefe da Casa Civil.
Entenda no organograma abaixo como eram divididas as forças no Ministério da Agricultura.
Palocci ao sair da Casa Civil deixou uma armadilha para o seu conterrâneo no Ministério da Agricultura. Encomendou para a ABIN – Agência Brasileira de Informação o monitoramento de João Henrique Vieira da Silva Neto, ligado ao irmão de Romero Jucá, Oscar Jucá Neto, ex-Diretor da Conab, e o de Júlio César Fróes Fialho, ligado ao ex- secretário executivo Milton Ortolan, braço direito do ministro Wagner Rossi há 25 anos.
Julio Fróes, João Henrique e Karla Renata França Carvalho, chefe de gabinete da Secretaria Executiva, eram os encarregados de arrecadar e fazer chegar ao Ministro os 10% de todos os contratos realizados entre as empresas e o Ministério.
Uma das empresas que paga religiosamente o pedágio até hoje é a CTIS (na área de informática). O contrato, que chega a R$ 25 milhões por ano, é considerado pequeno diante dos projetos milionários que passam pela S.D.A – Secretaria de Defesa Agropecuária,que tem no seu comando Francisco Sérgio Ferreira Jardim, que reza na mesma cartilha do PMDB.
Outro contrato flagrado foi o da Gráfica e Editora Ideal, que também paga pedágio até hoje. A Ideal pertence a João Ferreira dos Santos, presidente do Sindicato dos Gráficos do DF (Sindigraf-DF).
Passou pelo Departamento de Licitação do Ministério da Agricultura, edital para a área de comunicação, no valor de R$ 2,9 milhões, carimbado pelo ministro Wagner Rossi. A empresa que deveria ganhar era a FSB Comunicação Ltda, que tem como seu representante em Brasília, o jornalista Gustavo Krieger, ex- assessor de Michel Temer. Michel chamou Rossi e pediu pessoalmente que favorecesse a FSB. Tudo parecia certo, até a mão de Palocci atuar através de Marco Antônio Bittencourt Sucupira, que ocupa o cargo de coordenador do CONIT, responsáveis pelos editais. Israel Leonardo Batista, presidente da Comissão de Licitação, “cometeu um equívoco”: deixou de comunicar recurso impetrado por uma das empresas participantes do processo, a Hill & Knowlton Brasil Ltda. A licitação acabou anulada.
O resultado das investigações da ABIN já derrubou o irmão de Jucá da Conab, Oscar Jucá Neto, o secretario executivo da Agricultura Milton Ortolan, e o presidente da Comissão de Licitação Israel Leonardo Batista.
É importante chamar a atenção para a presidente Dilma que recebe diariamente das mãos do ministro da Casa Militar, em sua primeira audiência, relatório que demonstra a movimentação de todas as pastas na Esplanada dos Ministérios. Dilma acompanha passo a passo do que acontece. Mas no caso da Agricultura, a presidente foge do embate com o vice, que ultimamente, nas reuniões em que participa, quando Dilma começa a se alterar, Michel em silêncio levanta, dá as costas e vai embora, deixando a presidente mais irritada ainda.
Fonte: Quid Novi - Mino Pedrosa
Casal vive drama para conseguir cirurgia para filha recém-nascida
Nascida há apenas 24 dias, Júllya Fontenele Silva é protagonista de uma batalha contra o estado para sobreviver. Ela precisa urgentemente de uma cirurgia de retirada de um raro tumor do coração, que a impede de respirar sozinha e acelera perigosamente os batimentos cardíacos. Mesmo com tantos laudos médicos ressaltando a necessidade premente de intervenção cirúrgica, a família teve de recorrer à Justiça para fazer com que a Secretaria de Saúde providenciasse o atendimento adequado no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal. Mas, para isso, passaram-se sete longos dias de agonia e de agravamento do estado de Júllya.
Ontem, no fim da tarde, a secretaria confirmou a transferência da recém-nascida para o Instituto de Cardiologia do DF, unidade particular referência no tratamento de patologias cardíacas. O drama do casal formado pela vendedora Rafaele Pereira Fontenele, 23 anos, e o policial militar Antonio Pedro da Silva Filho, 33, começou três dias após o nascimento de Júllya, no Hospital Regional da Asa Norte. Inconstâncias nos batimentos cardíacos — primeiramente diagnosticamos como um sopro — e problemas para respirar levaram a pequena a se submeter a um ecocardiograma. “Constataram um tumor na valva mitral. Isso é raríssimo, geralmente só é visto em pessoas com mais de 40 anos. Os médicos querem até estudar o caso de Júllya”, conta Rafaele.
A presença da massa no coração da menina faz com que o coração chegue a bater 300 vezes por minuto, o que pode levar à morte, sem falar no risco de acidente cardiovascular (AVC) e insuficiência respiratória. O batimento normal para um recém-nascido é de até 160 por minuto. Desde 3 de agosto, ela esteve sob os cuidados da unidade de terapia intensiva neonatal do Hospital Regional de Santa Maria, enquanto aguardava na lista de espera de uma UTI no ICDF. Mas o quadro clínico de Júllya deteriorou-se: ela passou a respirar somente com ajuda de aparelhos e é constantemente sedada para impedir acelerações bruscas no ritmo cardíaco. Angustiados com a falta de perspectivas, os pais recorreram à Defensoria Pública do DF e deram entrada com uma ação contra o Governo do Distrito Federal.
Em 6 de agosto, o juiz plantonista Giordano Resende Costa, da 4ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do DF e Territórios, deferiu o pedido da ação e determinou remoção ao ICDF dentro de 24 horas, sob pena de multa ao DF de R$ 5 mil por dia, em caso de descumprimento. O instituto, apesar de ser unidade privada, atende pacientes encaminhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da Central de Regulação de Leitos. A Defensoria alertou a Justiça, em 8 de agosto, de que a decisão não havia sido cumprida. “A regulação disse, por ofício, que ela seria atendida entre 48 e 72 horas, mas isso passou e nada aconteceu. Ninguém dava notícia”, contou Antonio. O ICDF tem oito leitos de UTI pediátrica, sendo três regulados pela Secretaria de Saúde. A pasta informou, por meio de assessoria, que todos os leitos estavam lotados até então, por isso a demora em fazer o atendimento.
Demora
O defensor público do Núcleo de Saúde da DPDF Ramiro Sant’Ana atuou no caso e acredita que a soma dos esforços da família, da Defensoria e do Núcleo de Judicialização da Secretaria de Saúde foi essencial para que a decisão fosse cumprida. “Claro que uma semana não é a espera ideal, mas a criança estava recebendo assistência. Temos percebido que, em alguns pontos, houve avanços nas respostas”, afirmou. Ainda assim, Sant’Ana afirma que os defensores atendem, diariamente, grande demanda judicial para garantir leitos de UTI.
“É muito sofrimento. Estava vendo a hora de perder a minha filha por descaso do governo. Nunca nem peguei minha filha no colo”, desabafou a mãe. No fim da tarde de ontem, a confirmação de que a transferência finalmente sairia deu esperança à família. “Vocês ainda escreverão sobre o sucesso da cirurgia da Júllya”, adiantou Rafaele. Agora, a menina deve ser avaliada pela equipe do ICDF, que decidirá qual é o tratamento ideal para o raro caso.
Ontem, no fim da tarde, a secretaria confirmou a transferência da recém-nascida para o Instituto de Cardiologia do DF, unidade particular referência no tratamento de patologias cardíacas. O drama do casal formado pela vendedora Rafaele Pereira Fontenele, 23 anos, e o policial militar Antonio Pedro da Silva Filho, 33, começou três dias após o nascimento de Júllya, no Hospital Regional da Asa Norte. Inconstâncias nos batimentos cardíacos — primeiramente diagnosticamos como um sopro — e problemas para respirar levaram a pequena a se submeter a um ecocardiograma. “Constataram um tumor na valva mitral. Isso é raríssimo, geralmente só é visto em pessoas com mais de 40 anos. Os médicos querem até estudar o caso de Júllya”, conta Rafaele.
A presença da massa no coração da menina faz com que o coração chegue a bater 300 vezes por minuto, o que pode levar à morte, sem falar no risco de acidente cardiovascular (AVC) e insuficiência respiratória. O batimento normal para um recém-nascido é de até 160 por minuto. Desde 3 de agosto, ela esteve sob os cuidados da unidade de terapia intensiva neonatal do Hospital Regional de Santa Maria, enquanto aguardava na lista de espera de uma UTI no ICDF. Mas o quadro clínico de Júllya deteriorou-se: ela passou a respirar somente com ajuda de aparelhos e é constantemente sedada para impedir acelerações bruscas no ritmo cardíaco. Angustiados com a falta de perspectivas, os pais recorreram à Defensoria Pública do DF e deram entrada com uma ação contra o Governo do Distrito Federal.
Em 6 de agosto, o juiz plantonista Giordano Resende Costa, da 4ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do DF e Territórios, deferiu o pedido da ação e determinou remoção ao ICDF dentro de 24 horas, sob pena de multa ao DF de R$ 5 mil por dia, em caso de descumprimento. O instituto, apesar de ser unidade privada, atende pacientes encaminhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da Central de Regulação de Leitos. A Defensoria alertou a Justiça, em 8 de agosto, de que a decisão não havia sido cumprida. “A regulação disse, por ofício, que ela seria atendida entre 48 e 72 horas, mas isso passou e nada aconteceu. Ninguém dava notícia”, contou Antonio. O ICDF tem oito leitos de UTI pediátrica, sendo três regulados pela Secretaria de Saúde. A pasta informou, por meio de assessoria, que todos os leitos estavam lotados até então, por isso a demora em fazer o atendimento.
Demora
O defensor público do Núcleo de Saúde da DPDF Ramiro Sant’Ana atuou no caso e acredita que a soma dos esforços da família, da Defensoria e do Núcleo de Judicialização da Secretaria de Saúde foi essencial para que a decisão fosse cumprida. “Claro que uma semana não é a espera ideal, mas a criança estava recebendo assistência. Temos percebido que, em alguns pontos, houve avanços nas respostas”, afirmou. Ainda assim, Sant’Ana afirma que os defensores atendem, diariamente, grande demanda judicial para garantir leitos de UTI.
“É muito sofrimento. Estava vendo a hora de perder a minha filha por descaso do governo. Nunca nem peguei minha filha no colo”, desabafou a mãe. No fim da tarde de ontem, a confirmação de que a transferência finalmente sairia deu esperança à família. “Vocês ainda escreverão sobre o sucesso da cirurgia da Júllya”, adiantou Rafaele. Agora, a menina deve ser avaliada pela equipe do ICDF, que decidirá qual é o tratamento ideal para o raro caso.
Fonte: Correio Braziliense
PR confirma saída do bloco de apoio ao governo Dilma
O senador e ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR-AM-foto), anunciou nesta terça-feira a saída do PR da coalizão de apoio ao governo Dilma Rousseff. O parlamentar, que também é presidente do partido, fará um pronunciamento na tribuna do Senado. A decisão foi tomada depois de uma série de reuniões entre os principais nomes da legenda.
Para marcar a postura de independência, o partido vai entregar os cargos que possui no governo, praticamente todos no Ministério dos Transportes. Esse é o anúncio. Na prática, entretanto, haverá flexibilidade: o ministro Paulo Passos, não será pressionado a entregar o posto. Mas o partido, que não o indicou para o cargo, deixará claro que a decisão de mantê-lo é da presidente Dilma Rousseff.
Cadê o Cade?
Está na hora de o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abrir o olho: meia dúzia de grupos empresariais controla 75% das 92 concessionárias no DF. Que fazem concorrência de mentirinha.
domingo, agosto 14, 2011
Wagner Rossi, o colecionador de problemas
Em 30 anos de política, o ministro da Agricultura deixou um rastro de histórias esquisitas por onde passou
A edição de VEJA que chega às bancas neste sábado(13) mostra que Wagner Rossi, paulistano de 68 anos, é um colecionador de problemas, um daqueles políticos que costumam deixar um rastro de histórias esquisitas por onde passam.
A primeira história relatada por VEJA remonta ao tempo em que Rossi presidia a Companhia Nacional de Abastecimento, a Conab, vinculada ao ministério da Agricultura. No final de 2007, a estatal doou 100 toneladas de feijão para a prefeitura de João Pessoa, então comandada por Ricardo Coutinho, do PSB, hoje governador da Paraíba. O feijão deveria ser distribuído entre famílias de baixa renda, mas como havia uma eleição municipal em 2008, o prefeito decidiu guardar parte do estoque. Funcionário da Conab há 25 anos, Walter Bastos de Moura descobriu a irregularidade e a denunciou diretamente a Wagner Rossi, em abril de 2008. Rossi prometeu tomar providências.
Como nada aconteceu, Walter Bastos passou a vigiar a mercadoria estocada. Em setembro, a poucos dias eleição, ele recebeu a informação de que o feijão seria enfim distribuído e acionou a Polícia Federal e a Justiça Eleitoral. Para evitar o flagrante, diz ele, a prefeitura decidiu sumir com as provas e despejou 8 toneladas de feijão no aterro sanitário de João Pessoa.
A história chegou a ser explorada como denúncia contra o prefeito, mas era muito mais grave: tratava-se de um flagrante do uso político da Conab para favorecer aliados do governo federal. Num acesso de sinceridade, o ex-presidente da empresa Alexandre Magno Franco de Aguiar, que sucedeu Rossi na empresa e hoje é seu assessor especial no ministério, confessou a VEJA que o próprio Rossi usou o expediente de distribuir alimentos para conseguir votos, inclusive para favorecer eleitoralmente o filho, Baleia Rossi, deputado estadual e presidente do diretório do PMDB de São Paulo.
Já no cargo de ministro da Agricultura, para o qual foi nomeado em março de 2010 por Lula, Rossi não tardou a implantar seu método de lidar com a coisa pública. Em 8 de dezembro do ano passado, a Comissão de Licitação do Ministério da Agricultura estava reunida para abrir as propostas técnicas de quatro empresas que disputavam um contrato para prestar serviços de comunicação à pasta. Um dos representantes de empresas ali presente fez uma denúncia grave. Disse, em alto e bom som, que aquilo era um jogo de cartas marcadas e que já estava acertado um “pagamento de 2 milhões de reais ao oitavo andar”. No oitavo andar, fica o gabinete do ministro.
O presidente da Comissão de Licitação, Israel Leonardo Batista, disse que registraria a acusação em ata e a encaminharia à Polícia Federal. Não demorou para que fosse chamado à sala da então coordenadora de logística do ministério, Karla Carvalho, onde recebeu a ordem de não tomar nenhuma atitude. Karla já era, na época, figura de confiança de Rossi. De lá para cá, só subiu na hierarquia da pasta. Até a semana passada, era a poderosa secretária-executiva do ministério. Trabalhava diretamente com Milton Ortolan, demitido horas após a última edição de VEJA chegar às bancas com as revelações sobre Júlio Fróes.
Não bastassem as suspeitas que rondam seu gabinete na Agricultura, o ministro ainda deve esclarecimentos sobre sua atuação na Companhia Docas de São Paulo (Codesp), cargo ao qual chegou também pelas mãos do amigo Michel Temer. Quando presidia a Codesp, uma estatal, Rossi descobriu que empresas contratadas pelo Porto de Santos deviam 126 milhões de reais à Previdência. Em vez de exigir que acertassem as contas, decidiu pagar ele mesmo a fatura – com dinheiro público da Codesp, é claro. A lista de beneficiários do dinheiro público inclui 99 empresas privadas que jamais quitaram os débitos assumidos pela estatal. Em 2005, seis anos depois do acordo, apenas 20.000 reais haviam sido ressarcidos à empresa.
Amigo há 50 anos e leal servidor do vice-presidente Michel Temer, Wagner Rossi entrou para a política em 1982, quando concorreu pela primeira-vez a deputado federal. Até então, levava uma vida modesta de professor universitário. Morava em uma casa de classe média em Ribeirão Preto, tinha uma Kombi, uma Belina e um Fusca Laranja, com o qual fez a campanha. “Ele não tinha dinheiro nem para bancar os santinhos”, lembra João Gilberto Sampaio, ex-prefeito de Ribeirão Preto. Depois de dois mandatos como deputado estadual, dois como deputado federal, a presidência da Codesp, da Conab e dois anos como ministro (funções cujo salário máximo é de 26 mil reais), sua ascensão patrimonial impressiona.
Pacientes dizem comprar material de exame para tratamento público no DF
Kit chega a custar R$ 1.820; testes de câncer também estão suspensos.
Secretaria diz que falta material, mas orienta paciente a esperar compra.
Secretaria diz que falta material, mas orienta paciente a esperar compra.
Famílias de pacientes com pedra na vesícula internados no Hospital Regional de Taguatinga afirmam que foram orientadas por médicos da instituição a comprar material de exame endoscópico em falta na rede pública do Distrito Federal. O custo do material chega a R$ 1.820. Dois testes para diagnosticar câncer também estão suspensos.
O hospital disse que por se tratar de um problema em todas as regionais do DF apenas a Secretaria de Saúde se manifestaria sobre o assunto. A pasta confirmou ao G1 a falta de material para o exame, mas afirmou que os pacientes são orientados a aguardar a chegada dos kits para a realização do exame.
Segundo a secretaria, o exame endoscópico usado para desobstruir o canal biliar e auxiliar a extração de pedras em vesículas está suspenso há três meses. Os testes para diagnosticar câncer estão em falta há cerca de 20 dias, segundo a secretaria. O órgão disse ainda que há processos de compra em andamento para que os exames possam ser retomados.
No entanto, pacientes disseram que preferiam pagar a esperar a chegada de material. "Eu sentia muita dor e vomitava muito", disse uma paciente com pedra na vesícula ouvida pelo G1. Ela afirmou que foi avisada pelo médico, oito dias após ser internada, que o exame era necessário para a realização de cirurgia e não poderia ser realizado devido à falta de material.
A mulher afirma que foi orientada a adquirir o material, que custou R$ 950. O marido dela falou que vai acionar o Ministério Público para ter de volta o dinheiro gasto na compra. Ele guardou a nota fiscal
O hospital disse que por se tratar de um problema em todas as regionais do DF apenas a Secretaria de Saúde se manifestaria sobre o assunto. A pasta confirmou ao G1 a falta de material para o exame, mas afirmou que os pacientes são orientados a aguardar a chegada dos kits para a realização do exame.
Segundo a secretaria, o exame endoscópico usado para desobstruir o canal biliar e auxiliar a extração de pedras em vesículas está suspenso há três meses. Os testes para diagnosticar câncer estão em falta há cerca de 20 dias, segundo a secretaria. O órgão disse ainda que há processos de compra em andamento para que os exames possam ser retomados.
No entanto, pacientes disseram que preferiam pagar a esperar a chegada de material. "Eu sentia muita dor e vomitava muito", disse uma paciente com pedra na vesícula ouvida pelo G1. Ela afirmou que foi avisada pelo médico, oito dias após ser internada, que o exame era necessário para a realização de cirurgia e não poderia ser realizado devido à falta de material.
A mulher afirma que foi orientada a adquirir o material, que custou R$ 950. O marido dela falou que vai acionar o Ministério Público para ter de volta o dinheiro gasto na compra. Ele guardou a nota fiscal
Antes, ele disse que procurou a Defensoria Pública para conseguir gratuitamente o material, mas ouviu do órgão que o pedido não poderia ser atendido porque no atestado dado pelo médico constava que a mulher estava em "estado gravíssimo" e não em "risco de morte". De volta ao hospital, ele teria procurado o médico, que se recusou a alterar o atestado. A Defensoria afirmou que não tem registro do pedido.
A filha de outro paciente que precisou realizar o exame disse ao G1 que pagou R$ 1.820 pelo material de exame. Ela diz que o hospital só faz o procedimento duas vezes na semana e que, para marcá-lo, exige que a família tenha o equipamento em mãos.
Ela afirma que ainda teve que pagar R$ 180 para que o pai fizesse dois exames usados para o diagnóstico de câncer que estão em falta na rede pública do DF. "Demora tanto e a gente vê a pessoa sentindo dor, então a gente opta por pagar", diz.
‘Vaquinha’
Desempregada desde 2007, Angélica Menezes diz que não tem condições de comprar o material e que, por isso, não tem previsão para ser liberada do hospital. Ela conta que foi operada no último dia 28 para a extração da vesícula, que tinha 30 pedras, mas voltou para a unidade após dois dias, com novas dores. Os médicos teriam descoberto uma nova pedra no canal biliar e dito que o exame poderia ajudar a expeli-la.
Ela declarou que um médico chegou a afirmar que famílias estavam comprando o material em falta na rede pública, mas que achava antiético sugerir isso aos pacientes. Também desempregado, o marido de Angélica, Zaqueu Miranda, disse que vai fazer uma “vaquinha” entre amigos e parentes para tentar pagar o material. Ele entregou ao G1 cópia do relatório que levou à Defensoria Pública na última terça-feira (9).
O órgão disse que entrou ainda na terça-feira com um mandado de segurança solicitando a “imediata execução” do exame de Angélica. O caso aguarda decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
A filha de outro paciente que precisou realizar o exame disse ao G1 que pagou R$ 1.820 pelo material de exame. Ela diz que o hospital só faz o procedimento duas vezes na semana e que, para marcá-lo, exige que a família tenha o equipamento em mãos.
Ela afirma que ainda teve que pagar R$ 180 para que o pai fizesse dois exames usados para o diagnóstico de câncer que estão em falta na rede pública do DF. "Demora tanto e a gente vê a pessoa sentindo dor, então a gente opta por pagar", diz.
‘Vaquinha’
Desempregada desde 2007, Angélica Menezes diz que não tem condições de comprar o material e que, por isso, não tem previsão para ser liberada do hospital. Ela conta que foi operada no último dia 28 para a extração da vesícula, que tinha 30 pedras, mas voltou para a unidade após dois dias, com novas dores. Os médicos teriam descoberto uma nova pedra no canal biliar e dito que o exame poderia ajudar a expeli-la.
Ela declarou que um médico chegou a afirmar que famílias estavam comprando o material em falta na rede pública, mas que achava antiético sugerir isso aos pacientes. Também desempregado, o marido de Angélica, Zaqueu Miranda, disse que vai fazer uma “vaquinha” entre amigos e parentes para tentar pagar o material. Ele entregou ao G1 cópia do relatório que levou à Defensoria Pública na última terça-feira (9).
O órgão disse que entrou ainda na terça-feira com um mandado de segurança solicitando a “imediata execução” do exame de Angélica. O caso aguarda decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
Fonte: G1 - Notícias
terça-feira, agosto 09, 2011
Seis presos na Operação da PF
Seis presos da Operação Voucher da Polícia Federal podem ser liberados ainda nesta terça-feira (9). A operação foi deflagrada na manhã de hoje, em Brasília, São Paulo e Macapá (AP). Foram presas 38 pessoas ligadas o Ministério do Turismo, acusadas de desvio de verba por meio de convênio ilegal.
Entre os presos estão o número dois do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa, secretário-executivo da pasta,além do secretário nacional de Desenvolvimento de Programas de Turismo, Colbert Martins da Silva Filho, um ex-presidente da Embratur, servidores do ministério e funcionários de uma ONG, o instituto Ibrasi.
Entre os presos estão o número dois do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa, secretário-executivo da pasta,além do secretário nacional de Desenvolvimento de Programas de Turismo, Colbert Martins da Silva Filho, um ex-presidente da Embratur, servidores do ministério e funcionários de uma ONG, o instituto Ibrasi.
Das 15 prisões feitas em Brasília, nove são temporárias e seis são preventivas. Os seis presos preventivamente são os que podem ser liberados até o fim da tarde de hoje após interrogatório. Os outros nove que estão em Brasília seguirão ainda nesta terça-feira para Macapá, a base das investigações da PF.
A PF não informou se o secretário-executivo do Turismo, Frederico Silva da Costa, está entre os presos preventivos ou temporários.
A prisão preventiva não tem prazo determinado. É pedida preventivamente para que o acusado não atrapalhe as investigações em curso ou fuja. Já a temporária é de cinco dias, renovável por mais cinco, ou até trinta dias para os casos mais graves. Também serve para que a polícia tenha tempo de averiguar as acusações.(R7)
A PF não informou se o secretário-executivo do Turismo, Frederico Silva da Costa, está entre os presos preventivos ou temporários.
A prisão preventiva não tem prazo determinado. É pedida preventivamente para que o acusado não atrapalhe as investigações em curso ou fuja. Já a temporária é de cinco dias, renovável por mais cinco, ou até trinta dias para os casos mais graves. Também serve para que a polícia tenha tempo de averiguar as acusações.(R7)
segunda-feira, agosto 08, 2011
Bolsas nos EUA afundam com pânico após corte em nota de crédito
Os principais índices das bolsas norte-americanas desabaram nesta segunda-feira, com o S&P tendo baixa de mais de 6 por cento, a maior em quase três anos, com o agravamento dos temores de recessão, exacerbados pela redução da nota do crédito de "AAA" dos Estados Unidos.
O forte volume de vendas resultou no pior dia do S&P 500 desde dezembro de 2008, e todas as ações dos componentes do índice encerraram a sessão em território negativo.
O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 5,55 por cento, para 10.809 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 6,9 por cento, para 2.357 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 6,66 por cento, para 1.119 pontos.
"Estamos começando a ver um movimento realmente desordenado da ala vendedora, muito mais do que temos visto", disse Matthew Peron, do Northern Trust, que gerencia cerca de 650 bilhões de dólares em ativos.
Baseado no avanço de 50 por cento do VIX, ele acrescentou: "Estamos começando a entrar no modo de pânico".
A percepção de que Washington é incapaz de solucionar os problemas da crescente dívida e do lento crescimento econômico do país contribuiram para o forte movimento de venda de ações.
Tal relação foi evidenciada pelo aumento das vendas durante um pronunciamento do presidente Barack Obama, que ofereceu poucas maneiras concretas de resolver os problemas fiscais e econômicos.
A ansiedade a respeito da economia dos EUA se combinou ao crescente nervosismo quanto aos problemas da dívida europeia. A última iniciativa do Banco Central Europeu de comprar bônus dos governos italiano e espanhol está longe de ser o suficiente para resolver a crise.(Reuters)
domingo, agosto 07, 2011
Governo confirma antecipação de 13º de aposentados na folha de agosto
O crédito para cerca de 24,6 milhões de beneficiários será feito junto com a folha de agosto, depositada entre os cinco últimos dias úteis do mês e os cinco primeiros dias úteis de setembro.
No ano passado, a primeira parcela do 13º foi antecipada a 23,6 milhões de beneficiários e representou uma injeção de recursos de R$ 9 bilhões na economia dos municípios, lembrou o governo. Para este ano, a expectativa do Ministério da Previdência é de que a antecipação some cerca de R$ 10 bilhões.
Esta é a sexta vez que a Previdência Social paga antecipadamente uma parcela dessa gratificação. A primeira foi em 2006, resultado de acordo firmado entre o governo e as entidades representativas de aposentados e pensionistas.
Valores
Aposentados e pensionistas, em sua maioria, receberão 50% do valor do benefício. A exceção é para quem passou a receber o benefício depois de janeiro. Neste caso, o valor será calculado proporcionalmente, informou o governo.
sábado, agosto 06, 2011
Militares ocupam postos da cúpula na nova diretoria do Dnit
Diretor-geral é general e comandou área de engenharia do Exército.
Diretor-executivo fez parte da tropa brasileira em missão de paz no Haiti.
Diretor-executivo fez parte da tropa brasileira em missão de paz no Haiti.
A nova diretoria do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), indicada nesta quinta-feira (4) pela presidente Dilma Rousseff, será comandada por militares. O general Jorge Ernesto Pinto Fraxe será o novo diretor-geral e o militar da reserva e auditor da Controladoria-Geral da União (CGU) Tarcísio Gomes de Freitas ocupará a diretoria executiva.
O órgão foi o pivô das denúncias de superfaturamento de obras que levaram à demissão de mais de 20 pessoas no Ministério dos Transportes, no último mês, inclusive do ex-ministro Alfredo Nascimento (PR) e do então diretor-geral do Dnit Luiz Antonio Pagot na diretoria-geral, que negaram envolvimento nas irregularidades. Os sete nomes indicados pela presidente ainda terão de ser sabatinados pelo Senado Federal.
Os currículos dos escolhidos revelam preocupação com a formação técnica e com a fiscalização das atividades do Dnit.
Jorge Fraxe, promovido a general em abril de 2010, ocupa a diretoria de Obras e Cooperação do Exército. Antes disso, comandou o 1º Grupamento de Engenharia. O Exército frequentemente faz parcerias com o governo federal para tocar empreendimentos rodoviários.
Para a diretoria-executiva, Dilma indicou o responsável pela sindicância da CGU que apura as denúncias de irregularidades no órgão. Tarcísio Gomes de Freitas tem 36 anos e também veio dos tradicionais quadros de engenharia do Exército. Entre 2005 e 2006, participou Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), na Companhia de Engenharia.
Formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), Freitas é pós-graduado em gerenciamento de projetos pela Fundação Getúlio Vagas (FGV) e, desde 2008, é analista de finanças e controle da CGU. Em março deste ano, assumiu a coordenação geral de auditoria da área de transportes do órgão e foi designado para chefiar as investigações de superfaturamento.
O critério técnico aparece também nas escolhas para o comando das outras cinco diretorias do Dnit. As diretorias de Infraestrutura Rodoviária e Planejamento e Pesquisa também devem ser ocupadas por profissionais que fizeram carreira na área de transportes.
Roger da Silva Pêgas e José Florentino Caixeta são egressos do Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER). Pêgas também trabalhou no Ministério do Planejamento, e Caixeta foi colega do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, no antigo DNER (Departamento Nacional de Estradas e Rodagem).
“Eu tenho 40 anos de experiência na área de transportes. Paulo e eu trabalhamos juntos na década de 80. Eu tinha uma relação muito boa, muito prática com ele”, afirmou Caixeta.
Indagado sobre o desafio de integrar a diretoria de um órgão com suspeitas de denúncias, ele disse se considerar uma pessoa “privilegiada” por ser indicado para uma diretoria que não teve “grandes problemas” com irregularidades.
“Quando surgiram as denúncias, eu dizia que era preciso escolher a dedo o pessoal para por lá e arrumar essas coisas. Problemas, eu admito que tem, mas há muita especulação também. Eu comecei meu trabalho no antigo DNER me dedicando a transformar aquilo no mais importante do sistema e vou continuar assim”, disse o indicado para o Dnit.
O indicado para assumir a área de Administração e Finanças, Paulo de Tarso Cancela Campolina de Oliveira, trabalhou no Ministério da Fazenda, no Rio de Janeiro, e foi eleito responsável pelo processo de liquidação do Banco do Estado do Rio de Janeiro.
Também foram sugeridos os servidores de carreira do Ministério dos Transportes para as diretorias de Infraestrutura Aquaviária e Ferroviária, respectivamente Adão Magnus Marcondes Proença e Mário Dirani.(G1)
sexta-feira, agosto 05, 2011
BB na Justiça
O Banco do Brasil responde a ação popular que questiona a milionária licitação para agências de propaganda. Venceram a Giacometti, apadrinhada por Lula; Lew Lara, ligada ao ex-ministro Luiz Gushiken; e Master, a favorita dos ministros Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann.
Deveria responder também por não respeitar a lei de acessibilidade.Idosos e portadores de necessidades especiais são submetidos aos imensos degraus porque o Banco faz vistas grossas a lei.Mais uma vez pergunto:onde está o Ministério Público??????????
quinta-feira, agosto 04, 2011
Ministério de Lupi desrespeita seus trabalhadores
Enquanto conta lorota na televisão, dizendo que seu PDT é “o partido que protege o trabalhador”, o ministro Carlos Lupi (Trabalho) permite grave atentado aos direitos trabalhistas dos empregados da Captar, empresa prestadora de serviços em seu ministério: salários são pagos com atraso (julho está em aberto), mesmo depois de reduzidos, em clara afronta à lei trabalhista, além de sonegar até o ticket-refeição.(CH)
Dilma Rousseff força demissão do ministro da Defesa
A Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, pediu nesta quinta-feira ao ministro da Defesa que se demita, devido a declarações que este terá prestado à revista Piauí. Nelson Jobim terá dito que a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, é “muito fraquinha” e que a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, “nem sequer conhece Brasília”, adiantou o jornal O Globo.
Ao se confirmar a demissão, que já terá sido decidida por Rousseff e que deverá ser formalizada quando Jobim regressar de uma viagem oficial a Tabatinga, na fronteira do Amazonas com a Colômbia, esta será a terceira baixa no Governo brasileiro desde que tomou posse, a 1 de Janeiro deste ano.
O antigo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, renunciou ao cargo no início de Julho, depois de ter sido envolvido num escândalo de fraudes em concursos públicos para obras supervisionadas pelo seu ministério. Ocupava a pasta desde 2003, no Governo de Lula da Silva. Um mês antes da sua demissão já tinha sido destituído o então ministro da Casa Civil, António Palocci, que se viu envolvido num escândalo de enriquecimento ilícito.
Dilma Rousseff conversou com Nelson Jobim ao telefone e disse-lhe que, perante a polémica causada pelas suas declarações sobre os outros membros do Governo, ele deveria pedir a demissão. Caso contrário, não lhe restaria outra opção senão demiti-lo, noticiou o Folha de São Paulo.
O antigo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, renunciou ao cargo no início de Julho, depois de ter sido envolvido num escândalo de fraudes em concursos públicos para obras supervisionadas pelo seu ministério. Ocupava a pasta desde 2003, no Governo de Lula da Silva. Um mês antes da sua demissão já tinha sido destituído o então ministro da Casa Civil, António Palocci, que se viu envolvido num escândalo de enriquecimento ilícito.
Dilma Rousseff conversou com Nelson Jobim ao telefone e disse-lhe que, perante a polémica causada pelas suas declarações sobre os outros membros do Governo, ele deveria pedir a demissão. Caso contrário, não lhe restaria outra opção senão demiti-lo, noticiou o Folha de São Paulo.
Jobim nega que se tenha referido de forma pejorativa ao trabalho de Ideli Salvatti e Gleisi Hoffmann, ao contrário do que é referido em excertos da entrevista à revista Piauí, que só chega amanhã às bancas, publicados pelo Folha de São Paulo.
O ministro já tinha causado polémica quando tornou público, durante entrevista ao programa Roda Viva da TV Brasil, que votou em José Serra.
O ministro já tinha causado polémica quando tornou público, durante entrevista ao programa Roda Viva da TV Brasil, que votou em José Serra.
Dilma Rousseff convocou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, para uma reunião de emergência, noticiou O Globo. Ele e o senador Aldo Rebelo são apontados como prováveis sucessores de Jobim.
terça-feira, agosto 02, 2011
Produção industrial recua 1,6% em junho, diz IBGE
Até junho, a produção da indústria acumula altas de 1,7% no ano e de 3,7% nos últimos 12 meses.(Agência Estado)
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